O escritor, médico, pesquisador e professor aposentado da Universidade Federal do Maranhão, Aymoré de Castro Alvim, lançou nesta semana o seu segundo livro sobre a evolução, tradições e fatos pitorescos da cidade de Pinheiro (333 km de São Luís). O lançamento do livro “Crônicas e Contos de um Pinheirense” (Edições Aplac. 107p) aconteceu na sede do Conselho Regional de Medicina, no Renascença.
Promovido pela Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências (Aplac) e Livraria Papiros do Egito, a noite de autógrafos foi prestigiada pelo secretário de Saúde de São Luís, Dr. Gutemberg Araújo; o vice-presidente da Aplac, José Agnaldo Mota, representando o seu presidente, José Márcio Soares Leite; a escritora e secretária da Aplac, Maria Rita Gonçalves; a Professora da UFMA, Andréa Pires.
O lançamento foi prestigiado também pelo desembargador Lourival Serejo; a poetisa Dilercy Adler, a livreira e professora aposentada da UFMA, Moema Alvim, que faz a apresentação do livro; o professor da UFMA, Manoel da Conceição Silva, autor da bandeira de Pinheiro; a superintendente da Fundação Sousândrade, Regina Luna, o empresário e professor aposentado da UFMA, Mário Cella; Dona Inêz Castro, mãe do escritor; representantes do CRM/MA, professores e servidores da UFMA.
Décadas de 40 e 50
Integrantes do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, da Sociedade Maranhense de Parasitologia e Medicina Tropical do Maranhão, Academia de Medicina do Maranhão, amigos e parentes do escritor também prestigiaram o evento. Em 30 contos e crônicas, o autor descreve com texto refinado e humor inteligente episódios pitorescos da sua infância e juventude e acontecimentos da sua terra natal.
Em “Coisas da Política de Pinheiro”, Aymoré de Castro Alvim narra um episódio hilário que aconteceu durante a visita do então governador de São Paulo, Adhemar de Barros, à Pinheiro, em 1959, na campanha de Getúlio Vargas para a presidente da República. No livro, Alvim também descreve procedimentos médicos e farmacêuticos das décadas de 40 e 50, curiosidades, costumes e diferenças da Pinheiro de outrora.
“A cidade era menor. A área urbana não ia além do bairro de Alcântara. Veículos a motor? Só dois caminhões: o “Cavalo Preto”, da Prefeitura, e o “Periquito Verde”, dos Gonçalves”, diz Alvim. E completa: “Nada de assaltos, drogas e outras tantas coisas trazidas pelo progresso ou pela modernidade. As viagens para São Luís eram feitas em barcos à vela de Franco Castro, Chico Silva ou do Chiquinho Azevedo. Outra opção era o teco-teco do Comandante Maranhão”, recorda Aymoré Alvim.