O deputado estadual reeleito Victor Mendes declarou em sua prestação de contas que gastou “apenas” R$ 485.191,00 (quatrocentos e oitenta e cinco cento e noventa e um mil reais) e analisando o detalhamento das contas, não encontrei o pagamento do aluguel do prédio onde funcionou o Comitê Político no povoado Maranhão Novo, assim como as despesas com carros de Som em outras cidades e principalmente com combustível onde não aparece o posto Pericumã onde dezenas carros e motos eram abastecidos. Será que o abastecimento no posto do avô foi para o “caixa dois”? Com a palavra a Procuradora Eleitoral que esta fazendo as investigações. As denuncias sei que foram feitas com o envio de fotos e vídeos comprovando os possíveis abusos.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
CONVERSANDO COM Dr. JOSÉ POLICARPO COSTA NETO
JOSÉ POLICARPO COSTA NETO
Professor da Universidade Federal do Maranhão e uma das maiores autoridades em água no Estado.
“A questão não se resume a ter ou não ter água. O grande pânico da humanidade se deve a incrível velocidade com que os ecossistemas aquáticos estão se degradando. São Luís é um exemplo. Há 30 anos se banhava no rio anil, no bacanga e no paciência, de onde saía, inclusive, todo o abastecimento de água da capital. Hoje os três foram transformados em esgotodutos”
Por Carlos Andrade, Jornal da Soamar.
Conversar com o professor José Policarpo Costa Neto, é, literalmente, chover no molhado. É Doutor em Engenharia pelo programa de pós-graduação em hidráulica e saneamento da USP, na Escola de Engenharia de São Carlos, com especialização e linha de pesquisa na área de limnologia. Sua tese: (Bases limnológicas para o manejo de tanques de cultivo de peixe". Professor do quadro da Universidade Federal do Maranhão, ele é um, entre os diversos especialistas do Departamento de Hidrobiologia, a se preocupar com questões ligadas ao meio ambiente, ecologia, poluição e água. Água, aliás, é a sua praia. Ou melhor, sua especialidade. Nesse ambiente líquido por natureza, ele navega com a desenvoltura de quem é a maior autoridade estadual no assunto. Maranhense de Pinheiro, nasceu às margens do rio Pericumâ. Estudou no Colégio Pinheirense, depois, já em São Luís, no início dos anos 60, no Colégio Marista. Aprovado no concurso da Sudene arrumou as malas e foi para Fortaleza, com Bolsa de Estudo paga pelo Governo, para se formar em Agronomia.
O ano era 1967 e a faculdade, a Escola de Agronomia da Universidade Federal do Ceará, hoje conhecida como Centro de Ciências Agrárias. De volta ao Maranhão, logo ingressou no quadro técnico do Banco de Desenvolvimento do Estado do Maranhão, o já extinto BDM, onde ficou por exatos 25 anos. Apesar do Mestrado e da Graduação em Agronomia Rural, o professor Policarpo é, antes de tudo, um apaixonado pela sua baixada. Criado sob a magia das águas do Rio Pericumã, foi, como técnico do BDM - uma das mais respeitadas instituições de fomento do Estado - que ele cruzou o Maranhão de ponta a ponta e viu despertar sua verdadeira vocação. Atento a tudo em sua volta como um verdadeiro missionário, logo se deixou seduzir pelo fascínio das águas que iam e vinham num ciclo natural de inverno e verão.
Ora criando lagos cheios e fartos. Ora criando campos verdes e fascinantes iguais aqueles, cujas paisagens, o ajudaram a construir seus sonhos de criança. Alguns anos depois o menino virou Doutor. Peitou dragas, enfrentou poderosos, e, pelo menos no seu Pericumã, manteve o curso natural das coisas, ou melhor, das águas. Nessa entrevista ela fala da importância de se preservar os mananciais, critica as formas de políticas ambientais existentes, e faz um alerta: a fobia da água existe e é um motivo sério de preocupação. “Por causa da falta de água e saneamento morre uma criança a cada 10 segundos no mundo. Além disso, 80% das doenças e 30% das mortes ocorrem pelos mesmos motivos. Quer dizer, esse tipo de crime - e de criminosos - é responsável pelo óbito mundial de mais de 10 milhões de pessoas a cada ano”.
JS - Como a água entrou em seu currículo?
Prof. POLlCARPO - Como pinheirense, quanto mais eu conhecia o Maranhão, mais me chamava atenção à questão da água, tendo sempre como referência o rio Pericumã. Pois bem, o Governo do Estado resolveu fazer uma comporta, uma eclusa nesse rio e para isso foi autorizada uma dragagem do leito, que, inexplicavelmente, foi iniciada sem nenhum embasamento cientifico que medisse suas conseqüências - naquela época ainda não se falava em estudos de impacto ambienta!. O mais grave: a dragagem seria feita em dois sentidos. Uma draga descendo e outra subindo o rio, com o objetivo de alargar seis metros em cada margem e outros tantos de profundidade. Aquilo me pareceu absurdo, pois eu sabia que alguma coisa estava errada. Uma obra dessa não poderia ser trabalho apenas de engenheiros. Naquele momento eu me despertei para a necessidade de estudar cientificamente a água.
JS - Mas a dragagem seguiu seu curso. Ou não?
Prof. POLlCARPO - Como professor e técnico do BDM e ainda como filho de Pinheiro, procurei imediatamente o DNOS e conversei com o então Diretor Técnico, Dr. Felício Santiago. Como ele não tinha respostas aos meus questionamento, sugeriu que fossemos no local da obra e ver a veracidade das minhas suspeitas. Nos meus argumentos, eu explicava que, mesmo não tendo conhecimento cientifico suficiente sobre o assunto, eu tinha certeza que alguma coisa estava errada, pois ao remover a lama, eles estavam acabando com um ecosistema natural responsável pela vida de centenas de milhares de espécies de peixes que daqueles microorganismos se alimentavam e mantinham vivo o ciclo da vida no Pericumã. Resultado: em vez de duas dragas, eles utilizaram apenas uma, subindo o rio, da comporta até o local conhecido como Alto do Pericumã.
JS - Foi então que veio o doutorado?
POLlCARPO - Depois dessa discussão com o pessoal do DNOS, tive outra. Desta vez por causa do búfalo, um animal que foi introduzido como a salvação da economia da Baixada e se tornou, em pouquíssimo tempo, uma de suas piores pragas. Pois bem, por causa dessas questões, fui ao professor, Warwick Ker, então Chefe do Departamento de Biologia da UFMA, e lhe disse o seguinte: estou de malas prontas para ir fazer o meu doutorado em economia rural na Unicamp. Mas tomei uma decisão. Se eu tiver de gastar algum quantum da minha energia numa especialização desse nível, irei fazer naquilo que está me angustiando. Vou fazer em ecologia em água doce. Me diga onde tem o melhor curso nessa área. Dr. Warwick me deu total apoio e indicou a Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, uma referência em doutorado na área de limnologia. Na mesma hora ligou para o professor José Galizia Tunísio e assim começou a fase molhada do meu currículo.
JS – Muito bem, o Senhor é Doutor exatamente em quê?
Prof. POLICARPO - Iniciei o Doutorado na Federal de São Carlos e depois acompanhei o Professor Tunísio que se transferiu para a á USP de São Carlos, onde implantou o programa de Pós-Graduação em hidráulica e saneamento. Sou Doutor em engenharia pelo programa de pós-graduação em hidráulica e saneamento da USP, da Escola de Engenharia de São Carlos, com especialização e linha de pesquisa na área de limnologia. A minha tese de doutorado foi defendida tendo como tema às "Bases limnológicas para o manejo de tanques de cultivo de peixe".
JS - Para um especialista a definição da água é simples como H20?
Prof. POLICARPO - Não. É muito mais ampla, pois eu a vejo como uma substância inerente à vida. Eu costumo dizer aos meus alunos que nós, assim como utilizamos o ar, consumimos água 24 horas do dia. Até mesmo quando dormimos o nosso metabolismo está processando água. Tanto é verdade que ao acordar temos uma inadiável vontade de urinar. Ou seja: é o organismo querendo eliminar a água processada durante o sono.
JS - Para o Senhor, a referência mais antiga da água é a do Gênesis bíblico, ou não?
Prof. POLICARPO - Eu acho que é o registro bíblico sim. Não acredito que a ciência tenha encontrado uma explicação anterior. Mesmo porque a referência do Gênesis não determina data. Independente de registros antigos, o que a ciência tem feito é buscar uma explicação convincente de como dois átomos de hidrogênio se juntaram a um de oxigênio resultando nessa molécula fantástica da qual se obtém a água.
JS - Água fora da nossa galáxia, é possível?
Prof. POLICARPO - Eu acho como uma coisa natural. Não sei como contaram, mas existem estimativas de 4,5 bilhões de galáxias. Na minha cabeça não cabe a tese de que nesse universo todo, onde a Via Láctea é uma entre milhões de outras, apenas a terra seria beneficiada com esse líquido maravilhoso chamado água. É muita pretensão imaginar que apenas o nosso planeta tem vida. Pode ser único em termos de ser humano, mas a probabilidade de outras formas de vida existirem é, a meu ver, bastante viável.
JS - Num planeta onde dois terços é água, por quê alguns países, como o Afeganistão por exemplo, são tão secos?
Prof POLICARPO - Isto ocorre por causa de uma péssima distribuição ou uma distribuição desigual. Veja o exemplo do Brasil. Nós temos 17% da água do mundo e ainda morre criança de sede no Nordeste, apesar da proximidade com a Região Amazônica, onde o produto existe de forma abundante. Independente da péssima distribuição, o Nordeste é servido por um aqüífero subterrâneo de grande potencial e inexplicavelmente nunca explorado.
JS - Existe tecnologia para esse tipo de exploração?
Prof POLICARPO - Existe, funciona e só não se resolve o problema da seca neste país por absoluta falta de vontade política. Existem alguns estudos que comprovam essa tese e o mais respeitado deles pertence ao professor Batista Reis, da USP de São Paulo, uma autoridade nacional no assunto. E claro que existe alguma injustiças da natureza com relação a essa ou aquela região. Mas por outro lado, quando chove menos num local, reduzindo a água da superfície, pode apostar que ela existe em grande quantidade em lençóis subterrâneos.
JS - Seria esse o diagnóstico do Nordeste?
Prof POLICARPO - Também, mas existe outro. O Nordeste é pobre porque tem escassez não de água, mas de políticos de vergonha. Homens públicos comprometidos com os problemas das pessoas e que busquem soluções reais e definitivas. Eu não tenho esses dados, mas dizem que bastaria que o Governo aplicasse 10% do montante de recursos já consumido pela industria da seca para que o Nordeste fosse outro. Bastava mandar perfurar poços profundos - entre 800 e 1000 metros - e depois tratasse essa água e a entregasse a população. Nunca mais essa região teria sede.
JS - Pânico de ficar sem água. Essa fobia tem sentido?
Prof. POLICARPO - Tem, e muito. E os números dos recursos hídricos do planeta mostram isso de forma clara. Veja bem: 71% da superfície da terra é coberta de água. Desse total, 97,5% estão nos oceanos. Água salgada. Apenas 2,5% da água da terra é doce. Agora preste atenção: desse total de 2,5% considerado de água doce, 69 % estão sob a forma de gelo, congelada nas calotas polares e nas geleiras como os Alpes, Andes e outras cordilheiras; Dos 31 % restantes, 30% representam água de sub-solo e. O que sobra é apenas 1% - de toda água doce - nos rios, lagos e outros ambientes superficiais menores. Tirando as impurezas e aquelas reconhecidamente impróprias para o consumo, quer saber qual o percentual disponível que temos para abastecer a sede do mundo? apenas 0,6%. A fobia tem ou não tem sentido?
JS - Pelos números, então, a coisa é mais grave que se imagina...
Prof. POLICARPO - É, e pode ficar pior. Tem sido rápida a degradação da maioria dos nossos ecossistemas aquáticos, principalmente pelo aumento do consumo por causa da expansão urbana, comprometimento da qualidade por causa da poluição e contaminação dos mananciais, perdas associadas à irrigação, evaporação e salinização. Paradoxalmente, a sociedade moderna vive numa crescente dependência dos ecos sistemas aquáticos e, ao mesmo tempo, contribui diuturnamente para sua degradação com lançamentos de efluentes domésticos e industriais sem qualquer tipo de tratamento. Parece não preocupar ninguém o fato desses mananciais - que representam o 0,6%, lembra - servirem de escoadouros para águas residuais contaminadas por pesticidas e fertilizantes utilizados na agricultura e na pecuária e até substâncias cancerígenas oriundas de lançamentos de hospitais e clínicas de saúde. Quer um exemplo: um paciente internado com doença grave, contaminosa, não pode usar o mesmo sanitário do seu acompanhante. Mas a rede de esgoto do hospital é uma só e qualquer que seja o banheiro, o destino dos dejetos será sempre o mesmo. Ou seja: um manancial comum a todos nós.
JS - Essa preocupação com a qualidade e quantidade da água é nova?
Prof. POLICARPO - Não, embora tenha se acentuada com mais intensidade nos últimos anos. A luz vermelha só acendeu no início dos anos 90, quando foi diagnosticado que mais de 25% da população mundial não dispunham de meios para suprir as necessidades básicas de comer o suficiente e dispor de água limpa e de condições de higiene e saneamento.
JS - Um degelo nos trópicos não supriria uma eventual falta de água no mundo?
Prof. POLICARPO - A questão não se restringe a ter ou não ter água. O grande pânico da humanidade se deve a incrível velocidade com que os ecossistemas aquáticos estão se degradando. São Luís é um exemplo. Há 30 anos se banhava no rio Anil, no Bacanga e no Paciência, de onde, inclusive, saia o abastecimento de água potável para as nossas torneiras. Hoje todos três são esgotodutos. Mas respondendo a sua pergunta, um degelo nas calotas, dependendo do tamanho, pode resultar em verdadeiras catástrofes, uma vez que existe um nível para os oceanos e uma elevação de centímetros pode representar o fim de cidades costeiras em todos os continentes. Mas a idéia de tirar água potável do gelo não é absurda. A Arábia Saudita e o Kuwait já se utilizam desse recurso. E fazem isso justamente porque enquanto para nós a escassez parece ser uma realidade distante, para eles o problema existe e já é bem real.
JS - E a dessalinização?
Prof.POLICARPO - É uma alternativa, mas de custo muito alto para países pobres como o Brasil, por exemplo.
JS - Qual o diagnóstico da água de Ilha de São Luís?
Prof. POLICARPO - Está doente. Só temos a reserva do Batatã e a Bacia do Paciência, mesmo assim bastante comprometida, a exemplo do Bacanga e do Rio Anil. Nos resta um grande lençol de água subterrâneo. Hoje, 60 a 65% da água que abastece a capital vem do Italuis. O resto vem dos poços e estes, infelizmente, por falta de estudos científicos em suas execuções, já estão sofrendo processos de salinização. Se não bastasse, segundo dados levantados pelos geólogos que estudam o problema, 60% da água potável produzida em nossa capital é desperdiçada.
JS – O Senhor tem números do desperdício nacional?
Prof. POLICARPO - Está entre 20 a 22%. Quer dizer, nós, em São Luís, jogamos fora a água de boa qualidade três vezes mais que o resto do país. Outro problema: a quantidade de esgoto in natura jogado nos rios, assim como toneladas e mais toneladas de lixo, estão comprometendo os lençóis subterrâneos. Resumindo: nós que já estamos sem água de qualidade na superfície, corremos o risco de ficar, também, sem água de boa qualidade no sub-sólo.
JS - Uma segunda adutora de Italuis já está sendo construída. É uma saída?
Prof. POLICARPO - Não é. Mais uma vez estão metendo os pés pelas mãos, pois não estão pensando na permanência dos estuários. Na minha opinião irão comprometer ainda mais o rio Itapecuru e até o Mearim. E não precisava. Bastar combater o desperdício.
JS - Não é contraditório imaginar que as pessoas que gerenciam essas políticas de água e saneamento da nossa capital não saibam disso?
Prof. POLICARPO - O pior que sabem. Antes ainda podiam argumentar que pouco se sabia sobre o assunto. Hoje já não se admite esse tipo de desculpa. Quem permite que se jogue esgoto nesses rios, quem permite que se devaste as matas ciliares, quem permite que se degrade o meio ambiente, está cometendo um crime de lesa humanidade. Por causa da falta de água e saneamento morre uma criança a cada dez segundos no mundo. Além disso, 80% das doenças e 30% das mortes ocorrem pelos mesmos motivos. Esse tipo de crime - e de criminosos - é responsável pelo óbito de mais de dez milhões de pessoas nos cinco continentes a cada ano.
JS - Professor, se não tivesse Italuis como estaríamos nós?
Prof. POLICARPO - Muito bem. Bastava ter sido implantado uma política de preservação dos nossos mananciais. Feito isso, não haveria nenhuma necessidade de ir buscar água de tão longe para alimentar as nossas necessidades.
JS - Mas a realidade é outra. Rios como ltapecuru, Munin, Mearim, Das Bicas e muitos outros estão à beira da morte. É possível reverter tais processos de extinção?
Prof. POLICARPO - A primeira coisa é fazer um grande trabalho de mobilização social, passando pela preservação ambiental e com o comprometimento das instituições, dos Governos e principalmente das mulheres. Nenhuma política de preservação da água terá sucesso se não houver a colaboração efetiva da mulher. Essa conclusão existe desde 1982, saída de uma convenção mundial realizada em Genebra. É a mulher que gerencia toda a política de água da casa e é ela, também, que sofre primeiro com a sua falta. Por isso, qualquer iniciativa de preservação dos mananciais aquáticos que desejar algum tipo de sucesso, não poderá nunca prescindir dessa fundamental e importante colaboração.
Professor da Universidade Federal do Maranhão e uma das maiores autoridades em água no Estado.
“A questão não se resume a ter ou não ter água. O grande pânico da humanidade se deve a incrível velocidade com que os ecossistemas aquáticos estão se degradando. São Luís é um exemplo. Há 30 anos se banhava no rio anil, no bacanga e no paciência, de onde saía, inclusive, todo o abastecimento de água da capital. Hoje os três foram transformados em esgotodutos”
Por Carlos Andrade, Jornal da Soamar.
Conversar com o professor José Policarpo Costa Neto, é, literalmente, chover no molhado. É Doutor em Engenharia pelo programa de pós-graduação em hidráulica e saneamento da USP, na Escola de Engenharia de São Carlos, com especialização e linha de pesquisa na área de limnologia. Sua tese: (Bases limnológicas para o manejo de tanques de cultivo de peixe". Professor do quadro da Universidade Federal do Maranhão, ele é um, entre os diversos especialistas do Departamento de Hidrobiologia, a se preocupar com questões ligadas ao meio ambiente, ecologia, poluição e água. Água, aliás, é a sua praia. Ou melhor, sua especialidade. Nesse ambiente líquido por natureza, ele navega com a desenvoltura de quem é a maior autoridade estadual no assunto. Maranhense de Pinheiro, nasceu às margens do rio Pericumâ. Estudou no Colégio Pinheirense, depois, já em São Luís, no início dos anos 60, no Colégio Marista. Aprovado no concurso da Sudene arrumou as malas e foi para Fortaleza, com Bolsa de Estudo paga pelo Governo, para se formar em Agronomia.
O ano era 1967 e a faculdade, a Escola de Agronomia da Universidade Federal do Ceará, hoje conhecida como Centro de Ciências Agrárias. De volta ao Maranhão, logo ingressou no quadro técnico do Banco de Desenvolvimento do Estado do Maranhão, o já extinto BDM, onde ficou por exatos 25 anos. Apesar do Mestrado e da Graduação em Agronomia Rural, o professor Policarpo é, antes de tudo, um apaixonado pela sua baixada. Criado sob a magia das águas do Rio Pericumã, foi, como técnico do BDM - uma das mais respeitadas instituições de fomento do Estado - que ele cruzou o Maranhão de ponta a ponta e viu despertar sua verdadeira vocação. Atento a tudo em sua volta como um verdadeiro missionário, logo se deixou seduzir pelo fascínio das águas que iam e vinham num ciclo natural de inverno e verão.
Ora criando lagos cheios e fartos. Ora criando campos verdes e fascinantes iguais aqueles, cujas paisagens, o ajudaram a construir seus sonhos de criança. Alguns anos depois o menino virou Doutor. Peitou dragas, enfrentou poderosos, e, pelo menos no seu Pericumã, manteve o curso natural das coisas, ou melhor, das águas. Nessa entrevista ela fala da importância de se preservar os mananciais, critica as formas de políticas ambientais existentes, e faz um alerta: a fobia da água existe e é um motivo sério de preocupação. “Por causa da falta de água e saneamento morre uma criança a cada 10 segundos no mundo. Além disso, 80% das doenças e 30% das mortes ocorrem pelos mesmos motivos. Quer dizer, esse tipo de crime - e de criminosos - é responsável pelo óbito mundial de mais de 10 milhões de pessoas a cada ano”.
JS - Como a água entrou em seu currículo?
Prof. POLlCARPO - Como pinheirense, quanto mais eu conhecia o Maranhão, mais me chamava atenção à questão da água, tendo sempre como referência o rio Pericumã. Pois bem, o Governo do Estado resolveu fazer uma comporta, uma eclusa nesse rio e para isso foi autorizada uma dragagem do leito, que, inexplicavelmente, foi iniciada sem nenhum embasamento cientifico que medisse suas conseqüências - naquela época ainda não se falava em estudos de impacto ambienta!. O mais grave: a dragagem seria feita em dois sentidos. Uma draga descendo e outra subindo o rio, com o objetivo de alargar seis metros em cada margem e outros tantos de profundidade. Aquilo me pareceu absurdo, pois eu sabia que alguma coisa estava errada. Uma obra dessa não poderia ser trabalho apenas de engenheiros. Naquele momento eu me despertei para a necessidade de estudar cientificamente a água.
JS - Mas a dragagem seguiu seu curso. Ou não?
Prof. POLlCARPO - Como professor e técnico do BDM e ainda como filho de Pinheiro, procurei imediatamente o DNOS e conversei com o então Diretor Técnico, Dr. Felício Santiago. Como ele não tinha respostas aos meus questionamento, sugeriu que fossemos no local da obra e ver a veracidade das minhas suspeitas. Nos meus argumentos, eu explicava que, mesmo não tendo conhecimento cientifico suficiente sobre o assunto, eu tinha certeza que alguma coisa estava errada, pois ao remover a lama, eles estavam acabando com um ecosistema natural responsável pela vida de centenas de milhares de espécies de peixes que daqueles microorganismos se alimentavam e mantinham vivo o ciclo da vida no Pericumã. Resultado: em vez de duas dragas, eles utilizaram apenas uma, subindo o rio, da comporta até o local conhecido como Alto do Pericumã.
JS - Foi então que veio o doutorado?
POLlCARPO - Depois dessa discussão com o pessoal do DNOS, tive outra. Desta vez por causa do búfalo, um animal que foi introduzido como a salvação da economia da Baixada e se tornou, em pouquíssimo tempo, uma de suas piores pragas. Pois bem, por causa dessas questões, fui ao professor, Warwick Ker, então Chefe do Departamento de Biologia da UFMA, e lhe disse o seguinte: estou de malas prontas para ir fazer o meu doutorado em economia rural na Unicamp. Mas tomei uma decisão. Se eu tiver de gastar algum quantum da minha energia numa especialização desse nível, irei fazer naquilo que está me angustiando. Vou fazer em ecologia em água doce. Me diga onde tem o melhor curso nessa área. Dr. Warwick me deu total apoio e indicou a Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, uma referência em doutorado na área de limnologia. Na mesma hora ligou para o professor José Galizia Tunísio e assim começou a fase molhada do meu currículo.
JS – Muito bem, o Senhor é Doutor exatamente em quê?
Prof. POLICARPO - Iniciei o Doutorado na Federal de São Carlos e depois acompanhei o Professor Tunísio que se transferiu para a á USP de São Carlos, onde implantou o programa de Pós-Graduação em hidráulica e saneamento. Sou Doutor em engenharia pelo programa de pós-graduação em hidráulica e saneamento da USP, da Escola de Engenharia de São Carlos, com especialização e linha de pesquisa na área de limnologia. A minha tese de doutorado foi defendida tendo como tema às "Bases limnológicas para o manejo de tanques de cultivo de peixe".
JS - Para um especialista a definição da água é simples como H20?
Prof. POLICARPO - Não. É muito mais ampla, pois eu a vejo como uma substância inerente à vida. Eu costumo dizer aos meus alunos que nós, assim como utilizamos o ar, consumimos água 24 horas do dia. Até mesmo quando dormimos o nosso metabolismo está processando água. Tanto é verdade que ao acordar temos uma inadiável vontade de urinar. Ou seja: é o organismo querendo eliminar a água processada durante o sono.
JS - Para o Senhor, a referência mais antiga da água é a do Gênesis bíblico, ou não?
Prof. POLICARPO - Eu acho que é o registro bíblico sim. Não acredito que a ciência tenha encontrado uma explicação anterior. Mesmo porque a referência do Gênesis não determina data. Independente de registros antigos, o que a ciência tem feito é buscar uma explicação convincente de como dois átomos de hidrogênio se juntaram a um de oxigênio resultando nessa molécula fantástica da qual se obtém a água.
JS - Água fora da nossa galáxia, é possível?
Prof. POLICARPO - Eu acho como uma coisa natural. Não sei como contaram, mas existem estimativas de 4,5 bilhões de galáxias. Na minha cabeça não cabe a tese de que nesse universo todo, onde a Via Láctea é uma entre milhões de outras, apenas a terra seria beneficiada com esse líquido maravilhoso chamado água. É muita pretensão imaginar que apenas o nosso planeta tem vida. Pode ser único em termos de ser humano, mas a probabilidade de outras formas de vida existirem é, a meu ver, bastante viável.
JS - Num planeta onde dois terços é água, por quê alguns países, como o Afeganistão por exemplo, são tão secos?
Prof POLICARPO - Isto ocorre por causa de uma péssima distribuição ou uma distribuição desigual. Veja o exemplo do Brasil. Nós temos 17% da água do mundo e ainda morre criança de sede no Nordeste, apesar da proximidade com a Região Amazônica, onde o produto existe de forma abundante. Independente da péssima distribuição, o Nordeste é servido por um aqüífero subterrâneo de grande potencial e inexplicavelmente nunca explorado.
JS - Existe tecnologia para esse tipo de exploração?
Prof POLICARPO - Existe, funciona e só não se resolve o problema da seca neste país por absoluta falta de vontade política. Existem alguns estudos que comprovam essa tese e o mais respeitado deles pertence ao professor Batista Reis, da USP de São Paulo, uma autoridade nacional no assunto. E claro que existe alguma injustiças da natureza com relação a essa ou aquela região. Mas por outro lado, quando chove menos num local, reduzindo a água da superfície, pode apostar que ela existe em grande quantidade em lençóis subterrâneos.
JS - Seria esse o diagnóstico do Nordeste?
Prof POLICARPO - Também, mas existe outro. O Nordeste é pobre porque tem escassez não de água, mas de políticos de vergonha. Homens públicos comprometidos com os problemas das pessoas e que busquem soluções reais e definitivas. Eu não tenho esses dados, mas dizem que bastaria que o Governo aplicasse 10% do montante de recursos já consumido pela industria da seca para que o Nordeste fosse outro. Bastava mandar perfurar poços profundos - entre 800 e 1000 metros - e depois tratasse essa água e a entregasse a população. Nunca mais essa região teria sede.
JS - Pânico de ficar sem água. Essa fobia tem sentido?
Prof. POLICARPO - Tem, e muito. E os números dos recursos hídricos do planeta mostram isso de forma clara. Veja bem: 71% da superfície da terra é coberta de água. Desse total, 97,5% estão nos oceanos. Água salgada. Apenas 2,5% da água da terra é doce. Agora preste atenção: desse total de 2,5% considerado de água doce, 69 % estão sob a forma de gelo, congelada nas calotas polares e nas geleiras como os Alpes, Andes e outras cordilheiras; Dos 31 % restantes, 30% representam água de sub-solo e. O que sobra é apenas 1% - de toda água doce - nos rios, lagos e outros ambientes superficiais menores. Tirando as impurezas e aquelas reconhecidamente impróprias para o consumo, quer saber qual o percentual disponível que temos para abastecer a sede do mundo? apenas 0,6%. A fobia tem ou não tem sentido?
JS - Pelos números, então, a coisa é mais grave que se imagina...
Prof. POLICARPO - É, e pode ficar pior. Tem sido rápida a degradação da maioria dos nossos ecossistemas aquáticos, principalmente pelo aumento do consumo por causa da expansão urbana, comprometimento da qualidade por causa da poluição e contaminação dos mananciais, perdas associadas à irrigação, evaporação e salinização. Paradoxalmente, a sociedade moderna vive numa crescente dependência dos ecos sistemas aquáticos e, ao mesmo tempo, contribui diuturnamente para sua degradação com lançamentos de efluentes domésticos e industriais sem qualquer tipo de tratamento. Parece não preocupar ninguém o fato desses mananciais - que representam o 0,6%, lembra - servirem de escoadouros para águas residuais contaminadas por pesticidas e fertilizantes utilizados na agricultura e na pecuária e até substâncias cancerígenas oriundas de lançamentos de hospitais e clínicas de saúde. Quer um exemplo: um paciente internado com doença grave, contaminosa, não pode usar o mesmo sanitário do seu acompanhante. Mas a rede de esgoto do hospital é uma só e qualquer que seja o banheiro, o destino dos dejetos será sempre o mesmo. Ou seja: um manancial comum a todos nós.
JS - Essa preocupação com a qualidade e quantidade da água é nova?
Prof. POLICARPO - Não, embora tenha se acentuada com mais intensidade nos últimos anos. A luz vermelha só acendeu no início dos anos 90, quando foi diagnosticado que mais de 25% da população mundial não dispunham de meios para suprir as necessidades básicas de comer o suficiente e dispor de água limpa e de condições de higiene e saneamento.
JS - Um degelo nos trópicos não supriria uma eventual falta de água no mundo?
Prof. POLICARPO - A questão não se restringe a ter ou não ter água. O grande pânico da humanidade se deve a incrível velocidade com que os ecossistemas aquáticos estão se degradando. São Luís é um exemplo. Há 30 anos se banhava no rio Anil, no Bacanga e no Paciência, de onde, inclusive, saia o abastecimento de água potável para as nossas torneiras. Hoje todos três são esgotodutos. Mas respondendo a sua pergunta, um degelo nas calotas, dependendo do tamanho, pode resultar em verdadeiras catástrofes, uma vez que existe um nível para os oceanos e uma elevação de centímetros pode representar o fim de cidades costeiras em todos os continentes. Mas a idéia de tirar água potável do gelo não é absurda. A Arábia Saudita e o Kuwait já se utilizam desse recurso. E fazem isso justamente porque enquanto para nós a escassez parece ser uma realidade distante, para eles o problema existe e já é bem real.
JS - E a dessalinização?
Prof.POLICARPO - É uma alternativa, mas de custo muito alto para países pobres como o Brasil, por exemplo.
JS - Qual o diagnóstico da água de Ilha de São Luís?
Prof. POLICARPO - Está doente. Só temos a reserva do Batatã e a Bacia do Paciência, mesmo assim bastante comprometida, a exemplo do Bacanga e do Rio Anil. Nos resta um grande lençol de água subterrâneo. Hoje, 60 a 65% da água que abastece a capital vem do Italuis. O resto vem dos poços e estes, infelizmente, por falta de estudos científicos em suas execuções, já estão sofrendo processos de salinização. Se não bastasse, segundo dados levantados pelos geólogos que estudam o problema, 60% da água potável produzida em nossa capital é desperdiçada.
JS – O Senhor tem números do desperdício nacional?
Prof. POLICARPO - Está entre 20 a 22%. Quer dizer, nós, em São Luís, jogamos fora a água de boa qualidade três vezes mais que o resto do país. Outro problema: a quantidade de esgoto in natura jogado nos rios, assim como toneladas e mais toneladas de lixo, estão comprometendo os lençóis subterrâneos. Resumindo: nós que já estamos sem água de qualidade na superfície, corremos o risco de ficar, também, sem água de boa qualidade no sub-sólo.
JS - Uma segunda adutora de Italuis já está sendo construída. É uma saída?
Prof. POLICARPO - Não é. Mais uma vez estão metendo os pés pelas mãos, pois não estão pensando na permanência dos estuários. Na minha opinião irão comprometer ainda mais o rio Itapecuru e até o Mearim. E não precisava. Bastar combater o desperdício.
JS - Não é contraditório imaginar que as pessoas que gerenciam essas políticas de água e saneamento da nossa capital não saibam disso?
Prof. POLICARPO - O pior que sabem. Antes ainda podiam argumentar que pouco se sabia sobre o assunto. Hoje já não se admite esse tipo de desculpa. Quem permite que se jogue esgoto nesses rios, quem permite que se devaste as matas ciliares, quem permite que se degrade o meio ambiente, está cometendo um crime de lesa humanidade. Por causa da falta de água e saneamento morre uma criança a cada dez segundos no mundo. Além disso, 80% das doenças e 30% das mortes ocorrem pelos mesmos motivos. Esse tipo de crime - e de criminosos - é responsável pelo óbito de mais de dez milhões de pessoas nos cinco continentes a cada ano.
JS - Professor, se não tivesse Italuis como estaríamos nós?
Prof. POLICARPO - Muito bem. Bastava ter sido implantado uma política de preservação dos nossos mananciais. Feito isso, não haveria nenhuma necessidade de ir buscar água de tão longe para alimentar as nossas necessidades.
JS - Mas a realidade é outra. Rios como ltapecuru, Munin, Mearim, Das Bicas e muitos outros estão à beira da morte. É possível reverter tais processos de extinção?
Prof. POLICARPO - A primeira coisa é fazer um grande trabalho de mobilização social, passando pela preservação ambiental e com o comprometimento das instituições, dos Governos e principalmente das mulheres. Nenhuma política de preservação da água terá sucesso se não houver a colaboração efetiva da mulher. Essa conclusão existe desde 1982, saída de uma convenção mundial realizada em Genebra. É a mulher que gerencia toda a política de água da casa e é ela, também, que sofre primeiro com a sua falta. Por isso, qualquer iniciativa de preservação dos mananciais aquáticos que desejar algum tipo de sucesso, não poderá nunca prescindir dessa fundamental e importante colaboração.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Prefeito entrega caminhão frigórifico
Um dos principais centros geradores de emprego e renda dar cidade de Pinheiro estado do Maranhão,é a pesca, o Mercado comercializa atualmente 03 toneladas de pescado por dia, no atacado, e no varejo.
Preocupado com as condições em que o pescado era transportado o prefeito Zé Arlindo conseguiu junto ao Ministério da Pesca um caminhão frigorífico para o transporte dos peixes em nossa cidade e até dezembro a implantação de uma fábrica de gelo.
Para o prefeito de Pinheiro, José Arlindo Sousa, a parceria com os municípios é fundamental para a melhoria de vida da população mais carente. Ele destacou a influência do Rio Pericumã e da Bacia do Pericumã como fonte de renda para muitos pescadores, que têm na pesca a sobrevivência. “A chegada do caminhão frigorífico é muito significativa, vai ajudar bastante os pescadores mais carentes da baixada maranhense”, disse o prefeito.
O prefeito que já tem protocolado um projeto para a instalação de um entreposto de pescado em nossa cidade, mostra mais uma vez que o poder não subiu a sua cabeça e que continua ligado as suas raízes, ele esteve neste domingo na Colônia de Pescadores acompanhado do deputado eleito Edson Araujo para a entrega do caminhão aos Pescadores, já que o mesmo foi doado a ASSOPESCA.
O deputado Edson Araujo parabenizou o prefeito Arlindo, a Colônia a Assopesca e os pescadores e principalmente a sociedade pinheirense que passa a consumir os pescados com uma maior qualidade, na oportunidade aproveitou para agradecer pela expressiva votação que teve na nossa cidade e ratificou mais uma vez os compromissos com a classe dos pescadores.
Às vezes fico impressionado com a audácia do deputado estadual Victor Mendes e do seu pai o ex-prefeito Filuca Mendes, em vir a público falar sobre grupo político e perseguição, contra os investimentos que o atual prefeito pretende fazer em Pinheiro. Ora, todos sabem que é o deputado e seu pai quem controlam a onda de perseguição e difamação ao prefeito Zé Arlindo através da sua rádio e TV Pericumã, motivado pelo rompimento do atual prefeito com o ex, que queria continuar dando as cartas na prefeitura.
Nunca na historia de Pinheiro se viu tanta armação na tentativa de desestabilizar uma administração, nem quando cassaram Zé Genesio se viu o que se ver hoje em Pinheiro. Eles usam até mesmo um grupo de vereadores conhecidos como “bloco do cole$terol” para perseguir o prefeito, visitando obras e criando, fatos inverídicos para atingir a administração de Zé Arlindo vejam: eles reclamam que as obras dos onze postos de saúde, das praças e das recuperações das ruas estão paradas, bom isso é verdade, algumas obras estão paradas sim, mas a culpa não é da prefeitura que fez convênios com o Governo do Estado através de Emenda Parlamentar, faltou os vereadores ligados ao ex-prefeito falarem que a culpa é do governo estadual que repassou apenas 50% desses convênios.
Visitem os Postos de Saude e poderemos constatar que cerca de 80% das obras já foram realizada apesar da prefeitura só ter recebido os 50 % dos convênios.
Nunca na historia de Pinheiro se viu tanta armação na tentativa de desestabilizar uma administração, nem quando cassaram Zé Genesio se viu o que se ver hoje em Pinheiro. Eles usam até mesmo um grupo de vereadores conhecidos como “bloco do cole$terol” para perseguir o prefeito, visitando obras e criando, fatos inverídicos para atingir a administração de Zé Arlindo vejam: eles reclamam que as obras dos onze postos de saúde, das praças e das recuperações das ruas estão paradas, bom isso é verdade, algumas obras estão paradas sim, mas a culpa não é da prefeitura que fez convênios com o Governo do Estado através de Emenda Parlamentar, faltou os vereadores ligados ao ex-prefeito falarem que a culpa é do governo estadual que repassou apenas 50% desses convênios.
Visitem os Postos de Saude e poderemos constatar que cerca de 80% das obras já foram realizada apesar da prefeitura só ter recebido os 50 % dos convênios.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
COLONIA DE PESCADORES Z13 ENCAMINHA DOCUMENTO PEDINDO PROVIDENCIAS COM RELAÇÃO A COMPORTA
Preocupada com a situação da comporta do Rio Pericumã, a Colônia de Pescadores Z-13 esta fazendo um documento que será enviado as autoridades para providencias e será ressaltado a falta de manutenção das barragens e na estrutura da mesma, ilustrado com varias fotos mostra alguns dos motivos para possível rompimento o que seria uma tragédia para população de Pinheiro em especial aos que sobrevivem da pesca.
Alguns trechos do documentos:
Em 2009, o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Maranhão (Crea-MA) constatou que as barragens Bacanga (São Luís), Pericumã (Pinheiro) e Flores (Joselândia) precisavam de medidas urgentes de manutenção e segurança a fim de evitar um acidente de grandes proporções. “E o pior de tudo é que ela está cedendo, correndo o sério risco de desabar. E, se isso vier a acontecer, pessoas e veículos que estiverem trafegando sobre a ponte serão jogados para dentro do lago e com isso muitas vidas serão ceifadas”, afirmou Raymundo Portelada, No caso de Pericumã, criada em 1982, a tentativa era evitar a penetração da cunha salina, alimentação do lençol para abastecimento de água, possibilitar a navegação e a irrigação. Mas o que se percebe hoje é uma realidade que inspira cuidados. A estrutura começou a apresentar problemas, como nos casos das partes eletromecânicas, que necessitam de certa conservação, corrosão das comportas e falta de manutenção, de modo geral.
Barragem do Rio Pericumã
O rio Pericumã é um pequeno curso d’água da baixada ocidental maranhense e sofre acentuada influência de maré. Suas terras marginais agricultáveis foram protegidas da cunha (língua) salina pela construção de uma barragem, que retém a maré. As comportas dessa barragem podem represar tanto o fluxo de montante (cheias do rio) como o de jusante (maré enchente). Uma eclusa permite o tráfego de embarcações, que podem navegar até Pinheiro (MA), cerca de 50km da foz. A barragem e eclusa foram construídas pelo extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS).
Barragem foi construída no estuário do rio Pericumã em 1978. Sofre com a falta de conservação e os agricultores esperam mais apoio para ampliar a sua produção e assim melhorar as condições de vida de suas famílias. Os vários equipamentos estão sem manutenção e sofrendo pela erosão.
Alguns trechos do documentos:
Em 2009, o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Maranhão (Crea-MA) constatou que as barragens Bacanga (São Luís), Pericumã (Pinheiro) e Flores (Joselândia) precisavam de medidas urgentes de manutenção e segurança a fim de evitar um acidente de grandes proporções. “E o pior de tudo é que ela está cedendo, correndo o sério risco de desabar. E, se isso vier a acontecer, pessoas e veículos que estiverem trafegando sobre a ponte serão jogados para dentro do lago e com isso muitas vidas serão ceifadas”, afirmou Raymundo Portelada, No caso de Pericumã, criada em 1982, a tentativa era evitar a penetração da cunha salina, alimentação do lençol para abastecimento de água, possibilitar a navegação e a irrigação. Mas o que se percebe hoje é uma realidade que inspira cuidados. A estrutura começou a apresentar problemas, como nos casos das partes eletromecânicas, que necessitam de certa conservação, corrosão das comportas e falta de manutenção, de modo geral.
Barragem do Rio Pericumã
O rio Pericumã é um pequeno curso d’água da baixada ocidental maranhense e sofre acentuada influência de maré. Suas terras marginais agricultáveis foram protegidas da cunha (língua) salina pela construção de uma barragem, que retém a maré. As comportas dessa barragem podem represar tanto o fluxo de montante (cheias do rio) como o de jusante (maré enchente). Uma eclusa permite o tráfego de embarcações, que podem navegar até Pinheiro (MA), cerca de 50km da foz. A barragem e eclusa foram construídas pelo extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS).
Barragem foi construída no estuário do rio Pericumã em 1978. Sofre com a falta de conservação e os agricultores esperam mais apoio para ampliar a sua produção e assim melhorar as condições de vida de suas famílias. Os vários equipamentos estão sem manutenção e sofrendo pela erosão.
MOSTRANDO SERVIÇO, ZÉ ARLINDO INAUGURA POSTO DE SAUDE NO PARAISO
Em solenidade de inauguração ocorrida as 17 h de hoje, (22), o prefeito José Arlindo entregou a comunidade de Paraíso o Posto de Saúde “Dr. Almir Soares”, totalmente reformado e adaptado, pronto para atender as comunidades que fazem parte do Pólo Paraíso. O prefeito fez entrega também a comunidade de uma ambulância, que fará o transporte de pacientes mais graves para Pinheiro.
A reforma e adaptação do Posto de Saúde de Paraíso foi uma das grandes reivindicações da comunidade local. Esse pedido foi assumido pela administração municipal, e o prefeito José Arlindo não mediu esforços para viabilização de recursos e parcerias para que essa obra se tornasse realidade.
Após a elaboração do projeto de reforma da unidade de saúde, o mesmo foi encaminhado ao setor competente para que fosse iniciada as obras com recursos da Secretaria Municipal de Saúde.
O prefeito Zé Arlindo destaca que o posto de saúde está pronto para funcionar com toda a sua capacidade a partir do ato inaugural.
Segundo o prefeito, a unidade conta com salas para atendimento de odontologia, de consultas médicas, laboratório para exames clínicos, ultrasonografia, endoscopia e pequenas cirurgias, de acordo com as normais exigidas pelos órgãos estaduais e federais de saúde. No ato da inauguração Zé Arlindo fez entrega de uma ambulância a Comunidade do Pólo Paraíso. A ambulância ficará sob a responsabilidade da enfermeira chefe do posto.
O prefeito Zé Arlindo destacou: ``Foi um compromisso assumido por nós ainda no período da campanha reformar essa unidade de saúde e fazer aquisição de uma ambulância para a comunidade, para que as mulheres em trabalho de parto e pacientes mais graves sejam transportados para os hospitais de Pinheiro sem terem que correr atrás de políticos e de quem quer que seja. Foi importante a participação da comunidade local, que nos fez essas reivindicações. As parcerias são fundamentais para realização de qualquer obra. Agradecemos a parceria com as comunidades do Polo Paraíso na realização desta obra e esperamos todos na inauguração. ´
A reforma e adaptação do Posto de Saúde de Paraíso foi uma das grandes reivindicações da comunidade local. Esse pedido foi assumido pela administração municipal, e o prefeito José Arlindo não mediu esforços para viabilização de recursos e parcerias para que essa obra se tornasse realidade.
Após a elaboração do projeto de reforma da unidade de saúde, o mesmo foi encaminhado ao setor competente para que fosse iniciada as obras com recursos da Secretaria Municipal de Saúde.
O prefeito Zé Arlindo destaca que o posto de saúde está pronto para funcionar com toda a sua capacidade a partir do ato inaugural.
Segundo o prefeito, a unidade conta com salas para atendimento de odontologia, de consultas médicas, laboratório para exames clínicos, ultrasonografia, endoscopia e pequenas cirurgias, de acordo com as normais exigidas pelos órgãos estaduais e federais de saúde. No ato da inauguração Zé Arlindo fez entrega de uma ambulância a Comunidade do Pólo Paraíso. A ambulância ficará sob a responsabilidade da enfermeira chefe do posto.
O prefeito Zé Arlindo destacou: ``Foi um compromisso assumido por nós ainda no período da campanha reformar essa unidade de saúde e fazer aquisição de uma ambulância para a comunidade, para que as mulheres em trabalho de parto e pacientes mais graves sejam transportados para os hospitais de Pinheiro sem terem que correr atrás de políticos e de quem quer que seja. Foi importante a participação da comunidade local, que nos fez essas reivindicações. As parcerias são fundamentais para realização de qualquer obra. Agradecemos a parceria com as comunidades do Polo Paraíso na realização desta obra e esperamos todos na inauguração. ´
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Lavínia Macêdo Coelho toma posse como juíza de Pinheiro
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon, deu posse, nesta terça-feira, 16, à juíza Lavínia Macêdo Coelho, da comarca de Carutapera, como nova titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Pinheiro.
A magistrada foi promovida, pelo critério de merecimento, na sessão plenária administrativa de 20 de outubro. Iniciou na magistratura em 2003, como juíza-substituta na comarca de Bacabal e Araioses e foi titularizada em Carutapera, onde ficou por cerca de sete anos.
“Entrego hoje a comarca de Carutapera com pouco mais de 500 processos. Qualquer magistrado que chegar nessa comarca hoje tem condição de desempenhar um trabalho, até melhor, porque há uma equipe bem estruturada”, disse a juíza, falando do trabalho que realizou.
O presidente do TJMA, desembargador Jamil Gedeon, anunciou que o Tribunal já realizou licitação para a construção do novo Fórum em Carutapera, cujas obras serão iniciadas em breve.
Jamil disse que a juíza Lavínia está saindo para uma comarca que foi a primeira, nos últimos dois anos, que teve o juizado instalado obedecendo a critérios técnicos, em 27 de agosto.
Prestigiaram a solenidade o desembargador Antonio Bayma Araújo, o juiz da 2ª vara da Família e diretor do Fórum de Imperatriz, Adolfo Peres da Fonseca Neto, a juíza da 1ª vara de Zé Doca, Gisele Ribeiro Rondon. A diretora-geral do TJ, Alessandro Darub, que leu o termo de posse e compromisso.
(Da Ascom / TJ-MA)
A magistrada foi promovida, pelo critério de merecimento, na sessão plenária administrativa de 20 de outubro. Iniciou na magistratura em 2003, como juíza-substituta na comarca de Bacabal e Araioses e foi titularizada em Carutapera, onde ficou por cerca de sete anos.
“Entrego hoje a comarca de Carutapera com pouco mais de 500 processos. Qualquer magistrado que chegar nessa comarca hoje tem condição de desempenhar um trabalho, até melhor, porque há uma equipe bem estruturada”, disse a juíza, falando do trabalho que realizou.
O presidente do TJMA, desembargador Jamil Gedeon, anunciou que o Tribunal já realizou licitação para a construção do novo Fórum em Carutapera, cujas obras serão iniciadas em breve.
Jamil disse que a juíza Lavínia está saindo para uma comarca que foi a primeira, nos últimos dois anos, que teve o juizado instalado obedecendo a critérios técnicos, em 27 de agosto.
Prestigiaram a solenidade o desembargador Antonio Bayma Araújo, o juiz da 2ª vara da Família e diretor do Fórum de Imperatriz, Adolfo Peres da Fonseca Neto, a juíza da 1ª vara de Zé Doca, Gisele Ribeiro Rondon. A diretora-geral do TJ, Alessandro Darub, que leu o termo de posse e compromisso.
(Da Ascom / TJ-MA)
Exonerado na calada da noite
O coronel furtado ex-comandante do 10º batalhão de Pinheiro foi exonerado do cargo na calada da noite, e repercute na imprensa da capital já que a mídia chapa branca em Pinheiro ignorou o fato.
Silvam Alves na Educadora até brincou com método da exoneração, e perguntou quem será que o comandante estava incomodado?- o ex-prefeito ou um compadre de um superior?
Ao blog só resta parabenizar o trabalho do cel. Em nossa cidade, ele que no primeiro momento pareceu a este escriba, antipático e arrogante, mas felizmente estávamos enganados, e deixou um trabalho pacificador de grande relevância em Pinheiro.
Leia nota distribuída a imprensa pelo comandante:
Caros companheiros,
Respondendo alguns questionamentos de amigos da Imprensa e em respeito à estes profissionais que sempre me dispensaram significativa atenção em Pinheiro, região da Baixada e São Luís, informo-lhes o seguinte:
Encontrava-me de férias regulamentares após 05 (cinco) anos initerruptos de serviços prestados à PMMA e 11 meses à frente do 10° BPM "Guardião da Baixada".
Nos dias que atencederam o meu retorno ao Comando do 10° BPM, tomei conhecimento através do Boletim da Corporação de n° 191 de 26Out2010 que por ato (Portaria de n° 835-DP/2 de 20Out2010) do Sr. Comandante Geral da PMMA, fui exonerado do Comando, a contar de 17Out2010.
Neste ínterim, outras férias atrazadas me foram concedidas, as quais se estendem até o dia 25Nov2010, quando então passarei o Comando do 10° BPM ao Maj Bertoldo, oficial designado para assumir a função.
Resta-me agradecer à população, às autoridades, amigos conquistados e principalmente a IMPRENSA nos 21 municípios da Baixada Ocidental Maranhense, pelo apoio recebido, pela consideração, pela amizade e acima de tudo por terem contribuído significativamente, ajudando os integrantes do 10° BPM a diminuir no período de 17Set2009 a 17Ago2010, os índices de violência e criminalidade na região.
Alavancamos os avanços:
1) Dinamização do policiamento ostensivo (policiamento motorizado na região bancária e comercial de Pinheiro) e áreas periféricas;
2) Maior diálogo com todos os setores, em todas as esferas;
3) Melhoria das condições de trabalho e a valorização dos companheiros policiais militares;
4) Aumento das parcerias institucionais;
5) Maior assistência ao setor educacional (Implantação do GEAPE "Grupo Especial de Apoio às Escolas", dinamização do PROERD "Programa Educacional de Resistência às Drogas");
6) Instituição de Projetos de grande alcance social: Ressocialização de Adolescentes em conflito com a lei através de Medidas Socioeducativas (Prestação de Serviços), CARNAPM "Carnaval para os Policiais Militares";
7) Conclusão da residência oficial do Comandante do 10° BPM (em frente ao Quartel), propiciando que o oficial de maior posto do Batalhão prestasse uma maior assistência a tropa de serviço nas 24 horas do dia;
8) Realização de visitas e palestras em toda á área do Batalhão
9) Dinamização e apoio aos Conselhos de Segurança Comunitárias;
10) Construção do Refeitório do 10° BPM, entre outras;
Desta forma estou convicto de que realizei o que de melhor poderia fazer e de consciência tranquila com a sensação do dever cumprido.
Aguardando a classificação para a próxima missão, desejo ao meu sucessor - MAJ BERTOLDO - que consiga melhorar as condições de Segurança Pública na Região da Baixada.
TEN CEL PMMA FURTADO
(98) 8826 4528
RATICIDA NATURAL
Veneno ecológico para matar ratos
Diga para todo mundo que tem armazém, casa na roça, casa na praia, casa na rua, casa perto de lixão, ou seja, é bom todo mundo saber...
Asunto: veneno ecológico para matar rato, estudo da Universidade Federal de Pelotas.
COMO FAZER?
Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo), coloque no multiprocessador, ou liquidificador (SEM ÁGUA) e triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.
ONDE COLOCAR?
Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto das portas, e janelas (sim eles escalam as janelas), atrás da geladeira, atrás do fogão, atrás de tudo!
O QUE ACONTECE?
O rato come essa farofinha, mas ele não tem como digerir o feijão (cru), por falta de substâncias que digerem feijão cru, causando assim um envenenamento natural por fermentação.
Resumindo: a rataiada morre em até 3 dias.
DETALHE IMPORTANTE:
Ao contrário dos tradicionais venenos (racumim, por ex) o rato morre e não contamina animais de estimação e por sua vez morrem por terem comido o rato envenenado. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e morreu é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de MATAR pra comer.... mas morto eles não comem.
Se tiver crianças pequenas ainda em período de engatinhar, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru é digerido.
NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO !
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O Que Dizem Por Ai...
BLOCO DO COLESTEROL
O grupo de vereadores que dão sustentação ao ex-prefeito e fazem oposição ao prefeito Zé Arlindo estão reunido em São Luis, recebendo instruçõe$ e fôlego novo para “derrubar” o prefeito, mas do grupo de cinco só foi quatro o presidente da Câmara não foi Já ta escaldado pelo ex-prefeito.
GATO COMEU
A onda de invasões que está acontecendo em Pinheiro, serviu para chamar a atenção da justiça e principalmente da população para um terreno adquirido pela prefeitura em 2006 para a construção de 390 casas populares e nenhuma foi construída apesar do saque de quase um milhão feito pelo ex-gestor, segundo informou o vereador Stéllio no programa Pinheiro no AR!
MENTIROSOS
Estão prometendo para Pinheiro a construção de um presídio, que é repudiado pela população do município, só que o dinheiro teve que ser devolvido ao Ministério da Justiça. Agora Mais do que nunca temos que dizer Pinheira precisa de Hospital, de Universidade, não de presídio.
EDINILDO DE PARABENS
O vereador Leonardo Sá, usou o plenário da câmara para parabenizar o secretario de Infra-estrutura do município de Pinheiro pela recuperação e conservação das estradas vicinais do Município, segundo ele nas suas andanças e visitas as comunidades pode constatar o belíssimo trabalho da secretaria.
JUSTIÇA AO JUSTIÇEIRO
Tem homem que veste calça, outros se enfeitam dentro de uma, a lei, portanto a justiça diz: “É livre a expressão de palavras, vedado o anonimato”. Quando o cabra é macho não se esconde no anonimato. Aqui só tem direito de exigir que seja publicado alguma coisa as pessoas que se identificam pelo seu nome como blog faz.
O grupo de vereadores que dão sustentação ao ex-prefeito e fazem oposição ao prefeito Zé Arlindo estão reunido em São Luis, recebendo instruçõe$ e fôlego novo para “derrubar” o prefeito, mas do grupo de cinco só foi quatro o presidente da Câmara não foi Já ta escaldado pelo ex-prefeito.
GATO COMEU
A onda de invasões que está acontecendo em Pinheiro, serviu para chamar a atenção da justiça e principalmente da população para um terreno adquirido pela prefeitura em 2006 para a construção de 390 casas populares e nenhuma foi construída apesar do saque de quase um milhão feito pelo ex-gestor, segundo informou o vereador Stéllio no programa Pinheiro no AR!
MENTIROSOS
Estão prometendo para Pinheiro a construção de um presídio, que é repudiado pela população do município, só que o dinheiro teve que ser devolvido ao Ministério da Justiça. Agora Mais do que nunca temos que dizer Pinheira precisa de Hospital, de Universidade, não de presídio.
EDINILDO DE PARABENS
O vereador Leonardo Sá, usou o plenário da câmara para parabenizar o secretario de Infra-estrutura do município de Pinheiro pela recuperação e conservação das estradas vicinais do Município, segundo ele nas suas andanças e visitas as comunidades pode constatar o belíssimo trabalho da secretaria.
JUSTIÇA AO JUSTIÇEIRO
Tem homem que veste calça, outros se enfeitam dentro de uma, a lei, portanto a justiça diz: “É livre a expressão de palavras, vedado o anonimato”. Quando o cabra é macho não se esconde no anonimato. Aqui só tem direito de exigir que seja publicado alguma coisa as pessoas que se identificam pelo seu nome como blog faz.
Maranhão perde verba federal para construção de presídio em Pinheiro
Governo do estado teve de devolver ao Ministério da Justiça R$ 4,1 milhões disponíveis desde 2004 para a construção de um presídio de 168 vagas no município de Pinheiro; demora para iniciar a obra foi o motivo da devolução
POR OSWALDO VIVIANI
Matéria publicada ontem no jornal Folha de S. Paulo informa que o governo do estado do Maranhão devolveu ao Ministério da Justiça R$ 4,1 milhões disponíveis desde 2004 para a construção de um presídio de 168 vagas no município de Pinheiro (a 343 quilômetros de São Luís, na Baixada Maranhense).
De acordo com o jornal, a demora do governo estadual em iniciar a obra fez com que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça, pedisse a devolução do dinheiro.
Apesar de os recursos já terem sido devolvidos, o governo do Maranhão, em nota encaminhada à imprensa na segunda-feira (8) - primeiro dia da rebelião em duas unidades do complexo penitenciário de Pedrinhas, que deixou 18 mortos -, incluiu o presídio de Pinheiro entre as futuras obras destinadas a "enfrentar" o problema da superlotação.
Diz um trecho da nota: "No Maranhão, assim como nos demais estados, a superlotação dos presídios é uma realidade. Esse problema está sendo enfrentado pelo governo do estado com a construção de novas unidades prisionais nas regiões de Imperatriz, Pinheiro e São Luís".
Segundo a Folha de S. Paulo, "o contrato de repasse dos recursos para a construção do presídio em Pinheiro terminou no final de agosto e não foi prorrogado pelo grupo de trabalho criado para acompanhar a construção de presídios com recursos do governo federal".
A reportagem da Folha ouviu a Secretaria da Segurança Pública do Maranhão, que disse que "enfrentou resistência da população de Pinheiro para a instalação da unidade e que o dinheiro voltará na execução de outros projetos".
Relata, ainda, o jornal: "De acordo com o Depen, desde 2004 foram firmados outros três contratos de repasse com o estado do Maranhão, que totalizam R$ 21,6 milhões. O Estado alega que desde abril de 2009 foram criadas 412 vagas e iniciou a construção do presídio de Imperatriz, com 210 novas vagas".
Superlotação - O Maranhão é o 6º estado com maior superlotação nos presídios (veja quadro em destaque).
O complexo de Pedrinhas, onde aproximadamente metade da população carcerária do estado está alojada, tem quatro unidades - Penitenciária de Pedrinhas, Presídio São Luís, Centro de Detenção Provisória (CDP) e Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) -, com capacidade para 2 mil detentos. Atualmente, abriga 4 mil.
No anexo do Presídio São Luís, onde ocorreu a rebelião dos dias 8 e 9, há perto de 200 presos. Não há superlotação na unidade, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
FONTE: JP
POR OSWALDO VIVIANI
Matéria publicada ontem no jornal Folha de S. Paulo informa que o governo do estado do Maranhão devolveu ao Ministério da Justiça R$ 4,1 milhões disponíveis desde 2004 para a construção de um presídio de 168 vagas no município de Pinheiro (a 343 quilômetros de São Luís, na Baixada Maranhense).
De acordo com o jornal, a demora do governo estadual em iniciar a obra fez com que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça, pedisse a devolução do dinheiro.
Apesar de os recursos já terem sido devolvidos, o governo do Maranhão, em nota encaminhada à imprensa na segunda-feira (8) - primeiro dia da rebelião em duas unidades do complexo penitenciário de Pedrinhas, que deixou 18 mortos -, incluiu o presídio de Pinheiro entre as futuras obras destinadas a "enfrentar" o problema da superlotação.
Diz um trecho da nota: "No Maranhão, assim como nos demais estados, a superlotação dos presídios é uma realidade. Esse problema está sendo enfrentado pelo governo do estado com a construção de novas unidades prisionais nas regiões de Imperatriz, Pinheiro e São Luís".
Segundo a Folha de S. Paulo, "o contrato de repasse dos recursos para a construção do presídio em Pinheiro terminou no final de agosto e não foi prorrogado pelo grupo de trabalho criado para acompanhar a construção de presídios com recursos do governo federal".
A reportagem da Folha ouviu a Secretaria da Segurança Pública do Maranhão, que disse que "enfrentou resistência da população de Pinheiro para a instalação da unidade e que o dinheiro voltará na execução de outros projetos".
Relata, ainda, o jornal: "De acordo com o Depen, desde 2004 foram firmados outros três contratos de repasse com o estado do Maranhão, que totalizam R$ 21,6 milhões. O Estado alega que desde abril de 2009 foram criadas 412 vagas e iniciou a construção do presídio de Imperatriz, com 210 novas vagas".
Superlotação - O Maranhão é o 6º estado com maior superlotação nos presídios (veja quadro em destaque).
O complexo de Pedrinhas, onde aproximadamente metade da população carcerária do estado está alojada, tem quatro unidades - Penitenciária de Pedrinhas, Presídio São Luís, Centro de Detenção Provisória (CDP) e Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) -, com capacidade para 2 mil detentos. Atualmente, abriga 4 mil.
No anexo do Presídio São Luís, onde ocorreu a rebelião dos dias 8 e 9, há perto de 200 presos. Não há superlotação na unidade, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
FONTE: JP
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Pinheiro sem presidio
Apesar de divulgar em nota a construção de um novo presídio em Pinheiro, o governo do estado do Maranhão é desmentido em matéria da folha de São Paulo, que afirma que o Maranhão teve que devolver o recurso que já estava nos cofres do da secretaria de segurança desde 2004 na ordem de R$ 4.100.00,00 (quatro milhões e cem mil reais).
Vereador solicita ao TCE prestações de contas da Prefeitura de Pinheiro
Na sessão plenária da Câmara Municipal desta sexta-feira (05) o vereador Enezio Ribeiro (PDT), apresentou requerimento, solicitando Mesa Diretora, envie expediente ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão – TCE, solicitando informações dos Processos, bem como cópias dos mesmos, caso já terem sido apreciados. Por ora tramitando nos anais do Tribunal, oriundos as Prestações de Contas da Prefeitura Municipal de Pinheiro, referente a exercícios financeiros da então gestão do ex- Prefeito Filadelfo Mendes Neto.
No requerimento, o vereador solicita informações criteriosas sobre os processos e das respectivas prestações de contas. E contou com o apoio dos vereadores Antonio Ribeiro, Dr. Leonardo, Layanny Ferreira e do vereador Stéllio Cordeiro.
Além disso, o documento de solicitação pede celeridade aos órgãos envolvidos no caso o TCE e a Câmara Municipal. O vereador lembra que o prefeito exerceu dois mandatos, de 2000 a 2004 e 2005 a 2008 e até agora só foi apreciada apenas duas das oitos prestações de contas do ex-prefeito.
A solicitação tem o intuito que esta Casa Legislativa, acompanhe tais processos em andamento naquele Tribunal, para dirimi dúvidas quanto aos referidos processos.
“Vamos a fundo nesta questão. Pois já se passaram dez anos desde o primeiro mandato e temos o dever de apreciar essas contas, para saber como gastaram o dinheiro público”. Finalizou o edil.
No requerimento, o vereador solicita informações criteriosas sobre os processos e das respectivas prestações de contas. E contou com o apoio dos vereadores Antonio Ribeiro, Dr. Leonardo, Layanny Ferreira e do vereador Stéllio Cordeiro.
Além disso, o documento de solicitação pede celeridade aos órgãos envolvidos no caso o TCE e a Câmara Municipal. O vereador lembra que o prefeito exerceu dois mandatos, de 2000 a 2004 e 2005 a 2008 e até agora só foi apreciada apenas duas das oitos prestações de contas do ex-prefeito.
A solicitação tem o intuito que esta Casa Legislativa, acompanhe tais processos em andamento naquele Tribunal, para dirimi dúvidas quanto aos referidos processos.
“Vamos a fundo nesta questão. Pois já se passaram dez anos desde o primeiro mandato e temos o dever de apreciar essas contas, para saber como gastaram o dinheiro público”. Finalizou o edil.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
DIZEM POR AI
BOCA DE COLESTEROL
Boca Preta foi o apelido dado aos agregados e apaixonados pelos bigodes do sirnei, ontem fui informado de mais um codinome atribuído ao grupo, desta feita aos agregados do lukinha que estão sendo chamados de “Boca de Colesterol” será por quê?
PERI-MENTIRA
No sistema de comunicação do ex-prefeito de Pinheiro, para o locutor marionete tudo o que Zé Arlindo faz é ilegal, mas cala quando a irregularidade é praticada pelo governo do estado, como as demissões feitas na ultima sexta feira, onde foram demitidos dez pessoas da 8ª Ciretran. O governo do estado esta em processo pós eleitoral, portanto vedado as demissões com a palavra o MP.
POR FALAR EM MP E CIRETRAN
Disseram-me que o atual diretor do Ciretran recebe também como assessor de imprensa da Câmara Municipal de Pinheiro, mas na verdade atua como assessor parlamenta. Até ai tudo normal se as duas atividades não fossem no mesmo horário e segundo nos informou um vereador ele escolheu o Ciretran, não deveria está no legislativo em horário de expediente.
QUEM MANDA É A MESA
A cada seção do legislativo fica patente os desmando praticados pela mesa diretora da casa e plenário vai perdendo a soberania. Se o atual presidente tivesse mais um mandato poderíamos esperar pelo fim das reuniões porque a mesa decidiria tudo.
ATÉ A COSINHEIRA...
Segundo o vereador Stellio uma domestica que trabalha na casa de um secretario do governo do estado e que recebe um salário de R$ 3.500;00 pagos pela secretaria, se for verdade isso pode até dar cadeia, mas segundo outro vereador, o secretario já disse que manda até na justiça.
OVO TEM COLESTEROL
Após fazer uma batéria de exames foi detectados alguns problemas de saude, mas já estou em tratamento e na minha dieta fui proibido de comer gordura e princiapalmente ovo que tem muito colesterol. será esse o motivo do apelido Boca de Colesterol dado aos "chupa" ovo de Pinheiro.
Boca Preta foi o apelido dado aos agregados e apaixonados pelos bigodes do sirnei, ontem fui informado de mais um codinome atribuído ao grupo, desta feita aos agregados do lukinha que estão sendo chamados de “Boca de Colesterol” será por quê?
PERI-MENTIRA
No sistema de comunicação do ex-prefeito de Pinheiro, para o locutor marionete tudo o que Zé Arlindo faz é ilegal, mas cala quando a irregularidade é praticada pelo governo do estado, como as demissões feitas na ultima sexta feira, onde foram demitidos dez pessoas da 8ª Ciretran. O governo do estado esta em processo pós eleitoral, portanto vedado as demissões com a palavra o MP.
POR FALAR EM MP E CIRETRAN
Disseram-me que o atual diretor do Ciretran recebe também como assessor de imprensa da Câmara Municipal de Pinheiro, mas na verdade atua como assessor parlamenta. Até ai tudo normal se as duas atividades não fossem no mesmo horário e segundo nos informou um vereador ele escolheu o Ciretran, não deveria está no legislativo em horário de expediente.
QUEM MANDA É A MESA
A cada seção do legislativo fica patente os desmando praticados pela mesa diretora da casa e plenário vai perdendo a soberania. Se o atual presidente tivesse mais um mandato poderíamos esperar pelo fim das reuniões porque a mesa decidiria tudo.
ATÉ A COSINHEIRA...
Segundo o vereador Stellio uma domestica que trabalha na casa de um secretario do governo do estado e que recebe um salário de R$ 3.500;00 pagos pela secretaria, se for verdade isso pode até dar cadeia, mas segundo outro vereador, o secretario já disse que manda até na justiça.
OVO TEM COLESTEROL
Após fazer uma batéria de exames foi detectados alguns problemas de saude, mas já estou em tratamento e na minha dieta fui proibido de comer gordura e princiapalmente ovo que tem muito colesterol. será esse o motivo do apelido Boca de Colesterol dado aos "chupa" ovo de Pinheiro.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Se a Moda Pega...
MARCELO DÉDA
A Procuradoria Eleitoral de Sergipe pediu ontem a cassação do governador reeleito do estado, Marcelo Déda (PT), e de seu vice, Jackson Barreto (PMDB). Ambos acusados de terem usado, em período pré-eleitoral, a residência oficial do governo sergipano para oferecer um almoço a cerca de 300 correligionários, à custa dos cofres públicos. Durante depoimento à corregedoria, o secretário estadual de Articulação Política, João Francisco dos Santos, confirmou a realização do evento no dia 15 de maio e afirmou que Déda foi o único a discursar. Para a procuradoria, Déda fez uso pessoal de imóvel público, mobilizou uma secretária parlamentar e um secretário de Estado para o evento, além de usar dinheiro público para pagar a refeição oferecida aos convidados.
Área onde Filuca deveria ter construído 380 habitações é invadida
Cerca de 400 famílias de sem-teto ocuparam um terreno próximo na Bubalina. O terreno é de propriedade da Prefeitura e foi adquirido em 2006, pelo ex-prefeito Filuca Mendes para construir 390 habitações, em parceria com a Caixa Econômica Federal. O convênio foi de R$ 5 milhões e 170 mil reais. Uma placa do Governo Federal (foto) foi erguida com os detalhes do convênio e até hoje permanece no local. A CEF chegou a liberar mais de R$ 1 milhão, mas nenhuma habitação foi construída. Na época Filuca chegou a cadastrar mais de 2 mil famílias. Com essa manobra, conseguiu eleger seu filho deputado estadual.
Sentindo-se enganados, os sem-tetos decidiram invadir a área. "Interessante seria se o ex-prefeito tivesse construída as habitações com os recursos liberados pela Caixa. Mas como isso não aconteceu, resolvemos fazer a ocupação da érea, para que nos mesmo construamos as nossa casas”, afirmou Helena Silvestre, uma invasora.
"Estamos com a ocupação consolidada. Nossa perspectiva é abrir negociação com o poder público - em particular com a Prefeitura de Pinheiro - para encontrar solução para essas famílias", argumentou o cigano Zacarias, um dos líderes dos invasores.
"Nós só queremos o direito de ter moradia digna e acreditamos que o prefeito José Arlindo, ao contrario do ex-prefeito Filuca não mande as máquinas da prefeitura destruir nosso barracos", alegou Tatiane Souza, 28 anos, que, mesmo grávida de nove meses, está dormindo em um dos barracos erguidos pelos invasores.
HERASMO LEITE
Sentindo-se enganados, os sem-tetos decidiram invadir a área. "Interessante seria se o ex-prefeito tivesse construída as habitações com os recursos liberados pela Caixa. Mas como isso não aconteceu, resolvemos fazer a ocupação da érea, para que nos mesmo construamos as nossa casas”, afirmou Helena Silvestre, uma invasora.
"Estamos com a ocupação consolidada. Nossa perspectiva é abrir negociação com o poder público - em particular com a Prefeitura de Pinheiro - para encontrar solução para essas famílias", argumentou o cigano Zacarias, um dos líderes dos invasores.
"Nós só queremos o direito de ter moradia digna e acreditamos que o prefeito José Arlindo, ao contrario do ex-prefeito Filuca não mande as máquinas da prefeitura destruir nosso barracos", alegou Tatiane Souza, 28 anos, que, mesmo grávida de nove meses, está dormindo em um dos barracos erguidos pelos invasores.
HERASMO LEITE
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Deputados multiplicam seus patrimonios em quatro anos
Victor Mendes ao assumir a assembléia, em 2006, ele declarou patrimônio de R$ 37 mil, agora em 2010, 1.661,3% mais rico será com o salario parlamentar?.
Assembleia Legislativa
Na Assembleia Legislativa, o maior crescimento foi de Victor Mendes (PV) – 1.661%. Declarou R$ 37 mil, em 2006, e R$ 651 mil, em 2010. Os deputados da Região Tocantina também evoluíram patrimonialmente neste mandado. Ex-presidente da Câmara de Açailândia, Irmão Carlos (PSDB) pulou de R$ 175 mil, em 2006, para R$ 2,228 milhões, em 2010. Incríveis 1.173% de evolução. Tudo apenas como vereador. Ele assumiu o mandato na Assembleia no final do ano passado com a cassação de Graciete Lisboa.
O jornalista João Batista (PP) é outro que não tem do que reclamar. Pulou de míseros R$ 20 mil, em 2006, para R$ 272 mil, em 2010. Crescimento de 1.236%. O ex-sem terra Valdinar Barros (PT) não fica atrás de muitos empresários de Imperatriz. Em 2006, tinha R$ 127 mil em bens, e agora ostenta quase R$ 1 milhão – R$ 864,2 mil para ser mais preciso. Aumento de 579,4%.
Dono de factoring, Marcos Caldas (PRB) ficou 798% mais rico possivelmente trocando cheques dos colegas. Passou de R$ 177 mil para R$ 1,472 milhão em bens em quatro anos. O comunista Rubens Júnior pulou de R$ 27 mil para R$ 242 mil – crescimento de 798,6%.
Presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB) tinha R$ 403 mil ao deixar o governo do tio José Reinaldo e passou para R$ 1,142 milhão após a “Balaiada”, crescimento de 182%. Veja a relação completa.
FONTE:TRANSPARENCIA BRASIL
Assembleia Legislativa
Na Assembleia Legislativa, o maior crescimento foi de Victor Mendes (PV) – 1.661%. Declarou R$ 37 mil, em 2006, e R$ 651 mil, em 2010. Os deputados da Região Tocantina também evoluíram patrimonialmente neste mandado. Ex-presidente da Câmara de Açailândia, Irmão Carlos (PSDB) pulou de R$ 175 mil, em 2006, para R$ 2,228 milhões, em 2010. Incríveis 1.173% de evolução. Tudo apenas como vereador. Ele assumiu o mandato na Assembleia no final do ano passado com a cassação de Graciete Lisboa.
O jornalista João Batista (PP) é outro que não tem do que reclamar. Pulou de míseros R$ 20 mil, em 2006, para R$ 272 mil, em 2010. Crescimento de 1.236%. O ex-sem terra Valdinar Barros (PT) não fica atrás de muitos empresários de Imperatriz. Em 2006, tinha R$ 127 mil em bens, e agora ostenta quase R$ 1 milhão – R$ 864,2 mil para ser mais preciso. Aumento de 579,4%.
Dono de factoring, Marcos Caldas (PRB) ficou 798% mais rico possivelmente trocando cheques dos colegas. Passou de R$ 177 mil para R$ 1,472 milhão em bens em quatro anos. O comunista Rubens Júnior pulou de R$ 27 mil para R$ 242 mil – crescimento de 798,6%.
Presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB) tinha R$ 403 mil ao deixar o governo do tio José Reinaldo e passou para R$ 1,142 milhão após a “Balaiada”, crescimento de 182%. Veja a relação completa.
FONTE:TRANSPARENCIA BRASIL
Sarney perdeu a fazenda no Amapá e vai perder o senado.
A proximidade do fim do ano legislativo esquentou a bolsa de apostas em torno da sucessão do atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O chefe do Congresso Nacional anunciou aos pares que não deve tentar a reeleição em fevereiro. Sem Sarney na disputa, o xadrez político na Casa aponta para pelo menos três fortes nomes. Homem de confiança do atual presidente, Edison Lobão (PMDB-MA) seria a escolha natural, patrocinada pelo governo federal e pelo próprio partido. Ele conta, no entanto, com as sombras de Eunício Oliveira (PMDB-CE), também com bom trânsito na legenda e no Palácio do Planalto, e de Renan Calheiros (PMDB-AL), que articula para tentar se reabilitar, depois de ter renunciado ao posto em 2007.
Eunício Oliveira (esquerda) garante que não entra na briga pela presidência do Senado Foto: Leonardo Prado/AgÊncia SenadoPelo regimento interno do Senado, a Presidência da Casa pertence ao partido com maior número de senadores. A partir de janeiro, o PMDB terá 19 parlamentares, contra 14 do PT e 10 do PSDB. Pela regra, Sarney poderia concorrer à reeleição, mas os ecos provocados pela crise do Senado, que chegou a denúncias envolvendo familiares motivaram a decisão do atual presidente de se afastar dos holofotes. Sobraria então para o partido a indicação do sucessor de Sarney.
Em almoço durante a semana, as principais lideranças peemedebistas na Casa avaliaram que seria mais prudente levar as articulações a público somente depois de janeiro, para não prejudicar o partido na divisão ministerial do novo governo Dilma. Mas, claro, as movimentações já acontecem em ritmo considerável. Entre os quadros atuais da legenda, quatro senadores são apontados como possíveis sucessores de Sarney - e têm trabalhado para alcançar o posto, mesmo que timidamente. Além de Calheiros, Lobão e Eunício, Garibaldi Alves (PMDB-RN) também é cotado para voltar ao posto que ocupou entre 2007 e 2008.
Segundo parlamentares do próprio PMDB, a aposta principal para a sucessão de Sarney recai mesmo sobre o ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A alta cotação da candidatura do senador maranhense se deve à relação próxima com a presidente eleita Dilma Rousseff e com o próprio Sarney. E mais: Lobão tem a vantagem de não ter sido alvejado por denúncias recentes e conta com bom trânsito no partido. Dos outros três nomes cotados, o que apresenta melhores chances de participar da disputa é Eunício.
O atual deputado federal só teria caminho livre, no entanto, se Lobão assumisse um ministério. Por isso, ele prefere despistar sobre as intenções no Senado. ´Não está no meu projeto pessoal ocupar agora a Presidência do Senado. Assumo meu mandato no ano que vem e ainda tenho de conhecer as pessoas e o funcionamento da Casa. Mas na política a gente nunca tem um controle geral das coisas`, avalia Eunício.
Embora tenha o controle da legenda no Senado, Calheiros teria dificuldades para se eleger por conta da resistência dos outros partidos na Casa. Mesmo entre parlamentares governistas, estão vivas as denúncias de que ele teria pagado pensão a uma filha com dinheiro de empreiteira, além de superfaturar dados de rebanhos de gado. ´O Renan está se movimentando, tem uma certa simpatia do Planalto, mas é difícil que ele consiga ganhar corpo agora para tentar a reabilitação no cargo de presidente. A Casa entraria novamente em crise`, avalia um analista político.
Uma possível volta de Garibaldi ao maior posto do Legislativo também estaria descartada, por ora, por conta da postura independente do senador em relação ao governo federal. Nas últimas eleições, o parlamentar foi contra a orientação do próprio partido e apoiou a eleição de Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo do Rio Grande do Norte, além da reeleição de José Agripino (DEM-RN) ao Senado. Também pesa contra Garibaldi o fato de o primo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) ser a escolha do partido para ocupar a Presidência da Câmara dos Deputados, o que deixaria as duas Casas sob o controle da mesma família, caso o senador fosse eleito.
Disputa
Se as negociações pela sucessão no Senado ainda acontecem apenas dentro dos gabinetes, na Câmara dos Deputados a disputa pela Presidência da Casa já estádeflagrada. Por acordo firmado entre os presidentes do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, o posto será divido entre os dois partidos nos próximos quatro anos, em um biênio para cada.
Eunício Oliveira (esquerda) garante que não entra na briga pela presidência do Senado Foto: Leonardo Prado/AgÊncia SenadoPelo regimento interno do Senado, a Presidência da Casa pertence ao partido com maior número de senadores. A partir de janeiro, o PMDB terá 19 parlamentares, contra 14 do PT e 10 do PSDB. Pela regra, Sarney poderia concorrer à reeleição, mas os ecos provocados pela crise do Senado, que chegou a denúncias envolvendo familiares motivaram a decisão do atual presidente de se afastar dos holofotes. Sobraria então para o partido a indicação do sucessor de Sarney.
Em almoço durante a semana, as principais lideranças peemedebistas na Casa avaliaram que seria mais prudente levar as articulações a público somente depois de janeiro, para não prejudicar o partido na divisão ministerial do novo governo Dilma. Mas, claro, as movimentações já acontecem em ritmo considerável. Entre os quadros atuais da legenda, quatro senadores são apontados como possíveis sucessores de Sarney - e têm trabalhado para alcançar o posto, mesmo que timidamente. Além de Calheiros, Lobão e Eunício, Garibaldi Alves (PMDB-RN) também é cotado para voltar ao posto que ocupou entre 2007 e 2008.
Segundo parlamentares do próprio PMDB, a aposta principal para a sucessão de Sarney recai mesmo sobre o ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A alta cotação da candidatura do senador maranhense se deve à relação próxima com a presidente eleita Dilma Rousseff e com o próprio Sarney. E mais: Lobão tem a vantagem de não ter sido alvejado por denúncias recentes e conta com bom trânsito no partido. Dos outros três nomes cotados, o que apresenta melhores chances de participar da disputa é Eunício.
O atual deputado federal só teria caminho livre, no entanto, se Lobão assumisse um ministério. Por isso, ele prefere despistar sobre as intenções no Senado. ´Não está no meu projeto pessoal ocupar agora a Presidência do Senado. Assumo meu mandato no ano que vem e ainda tenho de conhecer as pessoas e o funcionamento da Casa. Mas na política a gente nunca tem um controle geral das coisas`, avalia Eunício.
Embora tenha o controle da legenda no Senado, Calheiros teria dificuldades para se eleger por conta da resistência dos outros partidos na Casa. Mesmo entre parlamentares governistas, estão vivas as denúncias de que ele teria pagado pensão a uma filha com dinheiro de empreiteira, além de superfaturar dados de rebanhos de gado. ´O Renan está se movimentando, tem uma certa simpatia do Planalto, mas é difícil que ele consiga ganhar corpo agora para tentar a reabilitação no cargo de presidente. A Casa entraria novamente em crise`, avalia um analista político.
Uma possível volta de Garibaldi ao maior posto do Legislativo também estaria descartada, por ora, por conta da postura independente do senador em relação ao governo federal. Nas últimas eleições, o parlamentar foi contra a orientação do próprio partido e apoiou a eleição de Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo do Rio Grande do Norte, além da reeleição de José Agripino (DEM-RN) ao Senado. Também pesa contra Garibaldi o fato de o primo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) ser a escolha do partido para ocupar a Presidência da Câmara dos Deputados, o que deixaria as duas Casas sob o controle da mesma família, caso o senador fosse eleito.
Disputa
Se as negociações pela sucessão no Senado ainda acontecem apenas dentro dos gabinetes, na Câmara dos Deputados a disputa pela Presidência da Casa já estádeflagrada. Por acordo firmado entre os presidentes do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, o posto será divido entre os dois partidos nos próximos quatro anos, em um biênio para cada.
Nossas desculpas
Estivemos fora, impossibilitado de postar devido a problemas no nosso meio de transporte. Mas estamos voltando com sede de noticias.
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