Preocupada com a situação da comporta do Rio Pericumã, a Colônia de Pescadores Z-13 esta fazendo um documento que será enviado as autoridades para providencias e será ressaltado a falta de manutenção das barragens e na estrutura da mesma, ilustrado com varias fotos mostra alguns dos motivos para possível rompimento o que seria uma tragédia para população de Pinheiro em especial aos que sobrevivem da pesca.
Alguns trechos do documentos:
Em 2009, o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Maranhão (Crea-MA) constatou que as barragens Bacanga (São Luís), Pericumã (Pinheiro) e Flores (Joselândia) precisavam de medidas urgentes de manutenção e segurança a fim de evitar um acidente de grandes proporções. “E o pior de tudo é que ela está cedendo, correndo o sério risco de desabar. E, se isso vier a acontecer, pessoas e veículos que estiverem trafegando sobre a ponte serão jogados para dentro do lago e com isso muitas vidas serão ceifadas”, afirmou Raymundo Portelada, No caso de Pericumã, criada em 1982, a tentativa era evitar a penetração da cunha salina, alimentação do lençol para abastecimento de água, possibilitar a navegação e a irrigação. Mas o que se percebe hoje é uma realidade que inspira cuidados. A estrutura começou a apresentar problemas, como nos casos das partes eletromecânicas, que necessitam de certa conservação, corrosão das comportas e falta de manutenção, de modo geral.
Barragem do Rio Pericumã
O rio Pericumã é um pequeno curso d’água da baixada ocidental maranhense e sofre acentuada influência de maré. Suas terras marginais agricultáveis foram protegidas da cunha (língua) salina pela construção de uma barragem, que retém a maré. As comportas dessa barragem podem represar tanto o fluxo de montante (cheias do rio) como o de jusante (maré enchente). Uma eclusa permite o tráfego de embarcações, que podem navegar até Pinheiro (MA), cerca de 50km da foz. A barragem e eclusa foram construídas pelo extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS).
Barragem foi construída no estuário do rio Pericumã em 1978. Sofre com a falta de conservação e os agricultores esperam mais apoio para ampliar a sua produção e assim melhorar as condições de vida de suas famílias. Os vários equipamentos estão sem manutenção e sofrendo pela erosão.
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