Para tratar sobre irregularidades e a qualidade do serviço público intermunicipal do transporte aquaviário via ferryboat, estiveram reunidos há poucos dias representantes do Ministério Público, Procon, MOB, Capitania dos Portos, EMAP e das empresas Internacional Marítima e Serviporto. Nesta segunda-feira (17), o jornalista Silvan Alves entrevistou a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavacanti.
Durante a entrevista, a promotora valou sobre a sujeira no chão e nos banheiros das embarcações, atentando ainda para a ferrugem nos ferrys. Disse que esses fatores, embora não interfiram na segurança, afetam a imagem e qualidade do serviço. Lembrou que a população precisa entender quando uma ação de prevenção é feita para melhorar a qualidade e segurança do serviço.
A promotora garantiu que, por menor que seja o risco, a embarcação não segue viagem. Com o carnaval há um fluxo maior de passageiros e, por isso, ainda que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de 2014 abranja a colocação de embarcações extras para atender a maior demanda, o ideal é que os usuários comprem os bilhetes com antecedência para evitar superlotação.
Sobre colisão recente envolvendo embarcações, que aconteceu no último 4 de fevereiro, a promotora Lítia disse que houve ação de fiscalização da Marinha do Brasil que apontou falha humana no caso.
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