quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Restabelecendo os fatos: Hospital de Pinhiero diz que recém-nascido chegou morto à unidade de saúde

Após a prisão do médico plantonista por suposta omissão de socorro à um recém-nascido nesta quarta-feira (31), o Hospital Materno Infantil de Pinheiro, administrado pelo município, emitiu uma nota de esclarecimento com sua versão dos fatos.
Na nota, a direção do hospital diz que o bebê neonato já chegou na unidade de saúde morto, após ser transportado em uma ambulância inadequada, na companhia apenas de um técnico de enfermagem.
É dito ainda que foi administrada adrenalina na criança, o que não deveria ter sido feito por um técnico.
No comunicado, o Hospital Nossa Senhora das Mercês diz lamentar a morte do bebê e se solidarizar com a dor da família em luto e que não houve por parte da equipe do Materno Infantil omissão de socorro ao neonato.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública, o médico Paulo Roberto Penha Costa vai responder em liberdade e não será apresentado em São Luís.
Confira a nota na íntegra
Na madrugada do dia 01/02, às 2:05 da manhã, chegou na unidade de saúde Materno Infantil de Pinheiro, uma ambulância de São Bento transportando um Neonato de 01 dia de nascido, grave, em uso de Droga vasoativa (adrenalina) que de forma alguma pode ser ministrado por técnico de enfermagem, em companhia apenas de um técnico de enfermagem, de forma inadequada, sem acompanhamento médico e/ou do enfermeiro e sem ambulância adequadamente equipada para esse transporte de Neonato segundo resolução 1.673/2003 do CFM e resolução 375/2011 do COFEM artigo 1 (em anexos). Na chegada a unidade, o Neonato não foi nem retirado da ambulância e foi comunicado à equipe de plantão, que já constatou que o mesmo já se encontrava em óbito. Visto o caso referido, a responsabilidade é inteiramente do médico responsável pelo transporte do hospital de São Bento.
Informamos ainda que os hospitais do município de Pinheiro sempre prestam atendimento a todos os pacientes de todos os municípios, estando pactuados ou não e que segundo o código de ética profissional, se faz claro que todos pacientes graves sejam atendidos e que dessa forma, visto que o paciente já se encontrava em óbito, não caracteriza o fato acima como omissão de socorro.
O Hospital Nossa Senhora das Mercês (Materno Infantil) lamenta profundamente que vidas ainda sejam perdidas por conta da omissão do cumprimento das normas e leis de saúde; o transporte adequado dos pacientes de outros municípios para nossas unidades pólo podem determinar a vida e a morte da população.
Nos solidarizamos profundamente com a dor da família em luto e afirmamos que nunca omitimos ou omitiremos socorro e que lamentamos imensamente não poder salvar as vidas que chegam até nós de forma irremediável.

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