Hoje (29) alunos e professores da UFMA/Campus Pinheiro percorreram ruas e avenidas da cidade reivindicando melhores condições para o pleno funcionamento da instituição de ensino, um movimento importante e democrático que encerrou na Câmara de Vereadores onde foi discutida uma pauta e formuladas algumas situações que podem vir a resolver à problemática.
O que causou estranheza foram os acontecimentos seguintes, imediatamente a noticia chegou a Brasília e ai começou a demagogia que justifica o título desta matéria, mas inicialmente queria recordar alguns fatos do passado voltando ao período em que se iniciaram os estudos de viabilidade para a instalação do Campus aqui em Pinheiro, nesse período, vários políticos do estado todo tentaram tirar um saldo da situação, e a obra ficou conhecida na época – como uma criança de muitos pais.
No entanto, passado todo esse tempo, o que se ver com a reivindicação de hoje é que “o pai que fez, não criou”. No trocadilho digo que diferente do inicio da construção onde tinham muitos que se declaravam preocupados e empenhados que a tão sonhada universidade saísse do papel, esqueceram ao longo do tempo e o Campus foi deixado de lado.
Recentemente foi ao ar na grade da TV Pericumã a divulgação da agenda do Dep. Victor Mendes em que ele afirmava ter destinado dinheiro para a UFMA e UEMA de Pinheiro, sem falar em várias intercessões que ele se declara muito comprometido com a educação dos pinheirenses. Mas, toda essa atenção que o parlamentar diz ter ficaria apenas na tribuna da Câmara Federal? Onde realmente está o empenho do parlamentar? O que vimos hoje é uma instituição às mínguas, sem orçamento, sem estrutura e sem pai.
Discursar da capital federal amparado por todas as “pompas” inerentes ao cargo de deputado é fácil, mas enfrentar as dificuldades para lecionar uma aula satisfatória, dificuldades com o transporte escolar, com a falta de segurança, dividir turmas com outros cursos é completamente diferente.
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