sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Roseana inventa perseguição política para tentar justificar rombo de 410 milhões

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A ex-governadora Roseana Sarney inventou uma desculpa esfarrapada para tirar o corpo fora das isenções fiscais e parcelamentos de impostos nunca pagos por grandes empresas, dentre elas o Grupo Mateus, desde 2009 da sua gestão até o final de 2014.
Roseana quer se agarrar nos procuradores gerais do estado, do seu governo, que faziam os atos ilegais assinados por ela, dando a entender que tudo estava normal e dentro da lei.
Em nota oficial, sem que justificasse o rombo de R$ 410 milhões, a ex-governadora apela para o lado da política e diz que tudo é perseguição.  “Não imaginei que a ambição política no Maranhão chegasse a esse ponto, de atacar covardemente e denegrir adversários. Nunca tive essa postura em minha vida pública”. .
Ocorre que Roseana Sarney tenta sair como inocente de um episódio que exala podridão financeira.
Segundo o promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, que investigou o caso, “noutra ponta, essa organização criminosa contava com o decisivo beneplácito de Roseana Sarney Murad, em virtude de ter autorizado acordos judiciais baseados em pareceres manifestamente ilegais dos procuradores-gerais do Estado por ela nomeados e ainda por ter nomeado para cargos em comissão 26 terceirizados da empresa Linuxell, para que desempenhassem na Secretaria da Fazenda as mesmas funções para as quais estavam contratados pela empresa antes referida.”
O mesmo promotor informa ainda que “dentre as ações delituosas da organização criminosa que atuou no âmbito da Secretaria de Estado da Fazenda, foram realizadas compensações tributárias ilegais, implantação de filtro no sistema da secretaria para garantir essas operações tributárias ilegais e fantasmas, reativação de parcelamento de débitos de empresas que nunca pagavam as parcelas devidas, exclusão indevida dos autos de infração de empresas do banco de dados e contratação irregular de empresa especializada na prestação de serviços de tecnologia da informação, com a finalidade de garantir a continuidade das práticas delituosas’.
Vejam a nota insossa da ex-governadora:
“Tenho absoluta convicção de que todos os meus atos foram tomados dentro da mais absoluta legalidade. Não houve qualquer ato meu que não tivesse o parecer da Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão, que deve ser o trâmite normal de um governador. Agi dentro das muitas funções que cabem ao líder do Executivo, sem parcialidade ou intenções pessoais. Não imaginei que a ambição política no Maranhão chegasse a esse ponto, de atacar covardemente e denegrir adversários. Nunca tive essa postura em minha vida pública”

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