O novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou que o país aposentará a frota de aviões presidenciais. Conhecido como Tango 1, o Boeing 757 utilizado pela presidência desde os anos 1990 deve passar por um check D, que é orçado em mais de US$ 20 milhões.
Dentro de um programa de redução de gastos públicos, o governo Macri optou por retirar de serviço o avião que será colocado à venda no mercado no estado atual. Também serão vendidos o Tango 2 e 3 (Fokker F-28-400 Fellowship).
Em 1992, com a chegada do Tango 1, ainda no governo Carlos Menem, a Argentina passou a contar com o avião presidencial mais moderno de toda a América Latina. Com o agravamento da crise argentina nos últimos 16 anos, a opinião pública passou a questionar o uso de um avião presidencial. Ainda assim, em 2014, a então presidente Cristina Kirchner optou por adquirir um Boeing 737-500, com 21 anos de uso. A aeronave deverá ser reincorporada a frota da Aerolineas Argentinas. Por ora, apenas o Tango 10, um Learjet 60 deverá permanecer na frota.
Nesta semana, o presidente Macri postou na sua conta no Instagram os bilhetes da Air France para sua viagem para o Fórum Mundial de Davos, na Suíça. Esse é o primeiro voo comercial de um presidente argentino na década.
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