A crise econômica e o ajuste fiscal levaram o governo Dilma a fazer cortes em pelo menos sete programas sociais, considerados vitrine da campanha nas eleições de 2014 como o Farmácia Popular e o Ciência sem Fronteiras.
De acordo com “O Globo” deste domingo (18), somente em dois deles, como Pronatec e Aquisição de Alimentos, os gastos previstos no orçamento de 2016 caíram R$ 2,487 bilhões em relação à previsão de despesas deste ano.
Só o Farmácia Polular sofrerá cortes da ordem de 578 milhões, diante da redução de. subsídios na compra de medicamentos vendidos na rede conveniada.
Foram atingidos ainda o Minha Casa Melhor (de aquisição de móveis e eletrodomésticos para beneficiados pelo Minha Casa Minha Vida), com contratações suspensas em fevereiro deste ano.
Outras iniciativas, revela o jornal, já haviam sofrido cortes drásticos em 2015. Entre elas, O Água para Todos, destinado a garantir água para regiões carentes, teve uma queda de R$ 550 milhões, se comparado o orçamento de 2014.
No Fies, por exemplo, a oferta de vagas do primeiro para o segundo semestre de 2015 ano caiu 75%. E os juros cobrados subiram de 3,5% para 6,5% ao ano. Entre 2014 e 2015, o programa já sofrera uma redução de 418 mil vagas (de 731 mil para 313 mil).
O Ciência sem Fronteiras também teve queda no número de bolsas oferecidas para interessados em estudar no exterior.
Embora o objetivo inicial, anunciado em 2011, fosse distribuir 101 mil bolsas até o fim deste ano, a meta não será alcançada. Até o primeiro trimestre de 2016, serão apenas 87 mil bolsas serão liberadas.
Acesse aqui a reportagem completa.
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