A iniciativa conta com a parceria do Instituto Novartis Brasil e tem como missão percorrer 25 cidades maranhenses, situadas em 10 Unidades Regionais de Saúde (URS), que mais apresentaram quedas de notificação e detecção da hanseníase durante a pandemia de Covid-19.
Dando prosseguimento à política de combate à hanseníase no Maranhão, as ações da Carreta da Hanseníase fazem parte da programação da Campanha Janeiro Roxo, que neste ano se estenderá até o mês de abril. A ação da SES tem como tema “Não se esqueça da Hanseníase” e o subtema “Essa mancha pode ser Hanseníase”.
Capacitação
Como parte da programação da Carreta, os profissionais que atuam na Atenção Primária dos municípios visitados participam de capacitação sobre avaliação dermatológica, bem como sobre a importância da busca ativa de novos casos. Além disso, os profissionais recebem kits de diagnóstico contendo estesiômetro, lamparina a álcool, lanterna, tubos de ensaio, alfinetes, pinça porta agulha, fio para teste sensibilidade da córnea e escala para avaliação de comprometimento ocular.
Durante a execução da estratégia será realizado um novo mapeamento da doença, o que subsidiará o levantamento de novos dados que ajudarão a criar novas frentes de ação no estado. Além disso, a SES conta com equipes da Força Estadual de Saúde do Maranhão (FESMA), composta por enfermeiros e médicos, que atuam na busca ativa de casos de hanseníase e capacitando os profissionais locais.
Programação
Os 25 municípios maranhenses que serão visitados são: Senador La Rocque, Santa Luzia, Paulo Ramos, Olho d’Água das Cunhãs, Conceição do Lago-Açu, Santa Luzia do Paruá, Maranhãozinho, Santa Helena, Cururupu, Pinheiro, Pedro do Rosário, São Bento, Cajari, Chapadinha, Mata Roma, Araioses, Pedreiras, Colinas, Passagem Franca, Pastos Bons, São João dos Patos, Barão de Grajaú, Buriti Bravo, Carolina e Amarante do Maranhão.
Hanseníase
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A doença atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas), com capacidade de ocasionar lesões neurais.
O atendimento ao paciente com hanseníase é feito, primeiramente, na Atenção Básica.
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