quinta-feira, 26 de agosto de 2021

O exemplo que Flávio Dino, infelizmente, não quer seguir

 


O discurso de transferir a responsabilidade sempre esteve presente na estratégia política do governador do Maranhão, Flávio Dino, e na questão dos combustíveis não tem sido diferente.

Enquanto a população sofre com os sucessivos aumentos do combustível, o que tem se visto é um jogo de empurra empurra entre Governo Federal e alguns governadores, entre eles, talvez principalmente, Flávio Dino.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem insistido no discurso que o valor chega ao consumidor com um preço bem mais alto por conta do ICMS, imposto estadual cobrado pelos estados. Os governadores atribuem os aumentos a política equivocada da Petrobras.

Só que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, saiu da zona de conforto e dessa triste dicotomia, decidiu agir em prol da população para diminuir verdadeiramente o valor dos combustíveis.

Ibaneis já encaminhou para à Câmara Legislativa um Projeto de Lei (PL) que prevê a redução da alíquota de ICMS cobrada sobre os combustíveis. A proposta é que os valores caiam 3 pontos percentuais em três anos, a contar de janeiro de 2022.

O governador do Distrito Federal estima uma economia de 10% na gasolina e 20% no álcool e diesel, e afirma que estará abrindo mão de mais de R$ 345 milhões para amenizar o preço do combustível.

“O tributo praticado no Distrito Federal ficará no menor percentual do imposto cobrado nacionalmente. Para o consumidor, isso significa uma economia de 10% na gasolina e no álcool e 20% no diesel. Com essa medida vamos abrir mão de uma receita de mais de R$ 345,4 milhões”, afirmou.

Ibaneis Rocha fez questão de lembrar, outro exemplo que infelizmente Flávio Dino não seguiu, que no Distrito Federal não teve reajuste de ICMS, desde que se transformou em governador.

“Mas, gostaria de lembrar um detalhe: os valores atuais são praticados desde 2016. No meu governo não houve aumento de ICMS. De qualquer modo, os combustíveis não estão mais caros por culpa dos Estados. O preço é variado pelo dólar, pelo lucro da Petrobras e tributos federais. Mas estou cumprindo um compromisso que fiz com os eleitores e reduzindo os impostos”, finalizou.

Pena para os maranhenses que o belo exemplo de Ibaneis não será seguido por Flávio Dino e o valor do combustível seguirá alto.

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