A Polícia Federal do Piauí (PR-PI) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (6), a segunda fase da Operação Canoa Furada, que visa investigar a atuação de um grupo de cinco pessoas presas suspeitas de realizar saques de seguro-defeso por meio de documentos falsos. O benefício é concedido a pescadores durante o período de defeso, ou seja, quando os profissionais ficam impedidos de pescar em razão da necessidade de preservação das espécies.
De acordo com a PF, os mandados foram expedidos pelo juízo da 1° Vara Federal de Teresina e estão sendo cumpridos por 11 policiais federais do estado piauiense. Até o momento, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos no município de Bacabal, no Maranhão.
Segundo a PF, o objetivo da segunda fase da operação é colher elementos de provas que permitam a identificação de outros membros da organização criminosa, que foi desarticulada na primeira fase da operação ocorrida no dia 10 de outubro de 2019. Na época, foram presas cinco pessoas.
No decorrer das investigações, a PF apontou que o grupo já causou um prejuízo de, aproximadamente, R$ 500 mil aos cofres públicos. Os presos na primeira fase da operação estão respondendo pelos crimes de organização criminosa, estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
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