Procurador aponta ter sido ofendido por ministro em entrevistas e em sessões do Supremo |
O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, moveu uma ação contra a União alegando ter sofrido “reiteradas ofensas” do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. No processo por danos morais, em que pede 59 mil reais de indenização, Dallagnol alega ter sido insultado em entrevistas e manifestações do ministro em Plenário.
A ação menciona uma entrevista que Gilmar Mendes deu à Rádio Gaúcha, em que ele criticou os membros da MPF após a divulgação de diálogos de Deltan pelo site The Intercept Brasil. Na ocasião, o ministro mencionou que os procuradores haviam formado uma “organização criminosa”, formada por gente “muito baixa, desqualificada”.
Deltan também aponta ter sido ofendido durante sessões de julgamento do Supremo. Em uma delas, indica que ele e seus colegas da força-tarefa foram chamados de “cretinos”, “gentalha”, “covardes”, gente “desqulificada” e “despreparada”. Em outro julgamento, o procurador aponta ter sido chamado de “gângster no comando da investigação”
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