Uma pesquisa do Instituto Datafolha feita com 2.765 pessoas nos dias 29 e 30 de novembro e divulgada nesta quarta-feira (6) pelo jornal “Folha de S.Paulo” informa os seguintes percentuais de avaliação do Congresso Nacional:
Ruim/péssimo: 60%
Regular: 31%
Ótimo/bom: 5%
Não sabe: 3%
Regular: 31%
Ótimo/bom: 5%
Não sabe: 3%
A rejeição ao desempenho dos 513 deputados federais e 81 senadores foi a maior da história recente, bem como o índice de aprovação, de acordo com o jornal. As pesquisas do Datafolha tiveram início em 1993.
Nos dois últimos levantamentos do Datafolha sobre o Congresso – em dezembro de 2016 e abril de 2017 – a reprovação já havia sido recorde. As pesquisas mostraram 58% de rejeição e 7% de aprovação.
O resultado desta pesquisa está mais próximo do registrado em 1993, último ano da hiperinflação e data do estouro do escândalo dos Anões do Orçamento, grupo de congressistas acusados de desviar recursos públicos para os próprios bolsos. No segundo semestre, 56% da população rejeitava o trabalho dos parlamentares, de acordo com o instituto.
A única vez em que o Datafolha apontou uma avaliação positiva nos últimos 25 anos foi em dezembro de 2003, primeiro ano da primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto (2003-2010).
A pesquisa mostra ainda detalhes dos perfis de quem reprova o trabalho do Congresso:
- Os mais ricos: 74%
- Com Ensino superior: 75%
- Eleitores do presidenciável Jair Bolsonaro: 68%
- Os que reprovam a gestão de Michel Temer: 69%
Já uma avaliação um pouco menos negativa do trabalho do Congresso é observada entre aqueles:
- Com ensino fundamental: 52%
- De religião evangélica pentecostal: 51%
- Que têm o PMDB como partido de preferência: 42%
- Que avaliam positivamente o governo Temer: 37%
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