Um minissubmarino norte-americano, que consegue submergir a
até 600 metros de profundidade, deve chegar na área de buscas, reduzida a
apenas 74 quilômetros quadrados, nesta segunda-feira (27), informou o jornal
argentino "El Clarín".
cápsula pode resgatar
16 pessoas simultaneamente e leva 44 coletes salva-vidas enviados pela Marinha
da Argentina. Apesar das chances remotas de encontrar alguém com vida no
submarino, os oficiais argentinos fizeram questão de enviar um colete para cada
tripulante que estava na embarcação.
Na área de buscas, que foram reduzidas após a confirmação da
detecção de uma "explosão" na região onde o ARA San Juan desapareceu,
há 14 navios e três aeronaves trabalhando para tentar localizar o equipamento.
Além do minissubmarino norte-americano, a Rússia e o Brasil também disponibilizaram
submarinos para ajudar nas buscas.
Ontem (26), o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, informou
que não há prazo para essa missão terminar. "O presidente, o ministro da
Defesa e o chefe da Armada ordenaram que sigamos focados na busca, e não se
fala de nenhum tempo definido, já que ainda não encontramos o submarino",
destacou.
Investigação das
causas
Além das investigações internas e de uma ação pública aberta
por um juíza do país, o jornal "La Nación" revelou que a compra de
baterias do submarino foi alvo de uma investigação em 2010.
Suspeita-se que as baterias tenham causado a explosão no
submarino.
O jornal acusa que o serviço de manutenção do equipamento
tenha sofrido com "a corrupção" de agentes públicos. De acordo com a
publicação, a "empresa Hawker GMBH" foi contratada para fazer um
serviço de reparação das baterias, em serviço que "custou 5,1 milhões de
euros para o Estado argentino".
Nesta segunda, a mídia argentina também informou que o
presidente do país, Mauricio Macri, vai demitir toda a cúpula das Forças
Armadas por conta das falhas tanto nas operações de resgate como erros em
relatórios internos sobre o desaparecimento do submarino.
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