O banho de sangue desencadeado pelo governo do ditador Nicolás Maduro seguiu durante a realização da Assembleia Nacional Constituinte. A eleição dos 545 constituintes, nesse domingo (30), deixou mais um rastro de violência contra as pessoas que se levantam contra a tirania venezuelana. Segundo o Ministério Publico dez pessoas morreram em enfrentamentos entre manifestantes e as forcas de segurança – entre elas, um sargento e dois adolescentes.
Vários governos anunciaram no domingo que não reconhecem a Assembleia Constituinte da Venezuela. O governo dos Estados Unidos ameaçou adotar novas sanções, que podem incluir a redução de suas importações de petróleo – o maior produto de exportação venezuelano.
“Seguiremos adotando medidas duras e enérgicas contra os artífices do autoritarismo na Venezuela, incluindo aqueles que participem da Assembleia Nacional Constituinte”, disse um comunicado divulgado ontem pelo Departamento de Estado norte-americano.
O Peru convocou para o próximo dia 8 uma reunião de chanceleres de 11 países (Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Paraguai) para discutir a “violenta repressão” na Venezuela, que em quatro meses de protestos resultou na morte de mais de 100 pessoas. Os governos da Bolívia e de El Salvador manifestaram apoio à Assembleia Constituinte venezuelana.
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