Por Nelson Melo
Após denúncias anônimas repassadas pelo Grupo de Serviço Avançado (GSA) do 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foram recapturados, na tarde desta terça-feira (23), mais dois fugitivos da Unidade Prisional de Ressocialização São Luís 6 (UPSL 6), unidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os militares encontraram Alisson Pereira Lima, de 22 anos, e Kássio Gerdel Carvalho Ribeiro, 33, que haviam escapado naquela fuga em massa de detentos ocorrida no domingo (21).
O Jornal Pequeno apurou junto ao delegado Tiago Bardal, chefe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que os dois presidiários estavam escondidos em uma residência localizada no Quebra Pote, área rural de São Luís, em um trecho repleto de mangue. Assim que as equipes chegaram ao local, na comunidade Santa Helena, avistaram os dois criminosos, embora as denúncias anônimas indicassem que haveria quatro detentos na residência, sendo que um estaria baleado.
Alisson e Kássio, disse o delegado Tiago, não estão naquela lista dos sete perigosos assaltantes de banco de quadrilhas interestaduais que eram o alvo do resgate perpetrado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC), que traçou um plano e instalou dinamites no muro do antigo Centro de Detenção Provisória (CDP), na noite de domingo, explodindo parte da parede. Bardal pontuou que esses dois recapturados aproveitaram a oportunidade, isto é, o corre-corre de internos, e passaram pelo buraco, desaparecendo logo em seguida durante o tiroteio.
A fuga: na noite de domingo, após uma explosão de dinamites no muro da UPSL 6, 32 detentos correram em direção ao buraco aberto na parede, sendo que dois morreram no confronto entre bandidos armados com fuzis e agentes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop). Sete foram recapturados pouco depois de buscas feitas pelas equipes e por policiais do Batalhão de Choque e da Companhia de Operações Especiais (COE).
Na madrugada seguinte, mais três internos foram encontrados pelo 21º BPM na Itapera de Maracanã, zona rural da capital maranhense, enquanto outro enfrentou os policiais e morreu no confronto. No momento, 21 detentos continuam foragidos. Desse total, sete são integrantes de quadrilhas interestaduais de explosões bancárias vinculadas ao PCC.
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