sábado, 25 de março de 2017

Motoqueiro Fantasma: bandido ou justiceiro? Ele responde

O famoso justiceiro volta a ser pauta nos principais sites do norte e nordeste. Recentemente um acontecimento ocorrido no Pará voltou a trazer a pauta do “Motoqueiro Fantasma”.
Seria ele um justiceiro ou um bandido? O fato é que até agora as informações que se tem é que se trata de um policial que extermina quem se envolve com tráfico de drogas, assaltos e homicídios.
Em julho de 2015 um delegado piauiense negou completamente a existência do tal motoqueiro, porém, populares conseguem caracterizar e identificar as atuações do suposto policial. Sempre quando há mortes em série de criminosos no norte e nordeste já é comum o povo associar como sendo “vítimas” do Motoqueiro Fantasma.
Algumas pessoas já estão identificando que o Motoqueiro Fantasma faz parte é um grupo de policiais, afirmam até que ele tem uma página no Facebook com aproximadamente meio milhão de seguidores e sempre faz postagens polêmicas a respeito de criminosos.
Nas redes sociais, segundo internautas, ele posta vídeos que enaltecem a polícia militar, emite opiniões polêmicas a repeito da pena de morte para os crimes de latrocínio, assaltos, homicídio, tráfico drogas e estelionato. O suposto Motoqueiro é apontado como defensor da redução da menor idade penal e conquista muitos adeptos da opinião: “bandido bom é bandido morto”.
Contudo o Motoqueiro não consegue só despertar a simpatia das pessoas, há muitos que o perseguem e o xingam nas redes sociais. Alguns por defenderem teses políticas contrárias, as dele chegam a deixar subentendido que os menores infratores são vítimas das desigualdades sociais e sequelados.
Ele recentemente foi chamado de covarde por esconder sua real identidade.
“Mexo com bandido de toda espécie, o anonimato é para proteger meus familiares de retaliação da bandidagem. Para os bandidos eu tenho uma .40 e uma 380 lotadas. Mas não dá para está 24 horas com a minha família. Já prendi centenas de armas de fogo, já estourei várias bocas de fumo”, disse o policial.
Ao ser questionado sobre sua intolerância a liberação da maconha e se ele teria preconceitos quanto aos usuários, ele foi bem ríspido: “não me misturo com viciados”, disparou.
Quando foi falado sobre o porquê da preocupação em manter sua identidade oculta ele voltou a falar: “pra bandidos tem a .40. Só que bandidos são covardes e traiçoeiros, meus entes queridos podem correr riscos , nisso que eu penso”, afirmou.
Mas de fato quem será este cidadão? Qual é a opinião da população que está refém da violência a respeito dele? Será um bandido ou um justiceiro?
A única resposta que ele deu a respeito: “ Não sou herói, nem bandido. Sou uma pessoa benevolente, disposta…”

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