O Supremo Tribunal
Federal cancelou a sessão plenária ordinária desta quinta (14) e convocou uma
extraordinária para às 17h30 onde os ministros irão analisar pelo menos cinco
ações movidas por governistas contestando o processo do impeachment da
presidente da República, Dilma Rousseff.
Assim que a sessão começou, o ministro Marco Aurélio Mello
pediu a convocação da reunião extraordinária para decidir sobre ação movida
pelo PCdoB hoje pela manhã. O partido contesta a ordem de chamada dos deputados
em plenário, estabelecida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O
peemedebista decidiu iniciar a votação com os estados da Região Sul,
Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste.
No início da sessão ordinária desta quinta, o ministro Marco
Aurélio Mello, relator de um dos casos, pediu a reunião extra para que o
plenário delibere sobre uma ação do PC do B, protocolada hoje, para que a
Câmara realize uma votação intercalada, entre deputados do Norte e do Sul do
país; ou, alternativamente, em ordem alfabética. Relatores de ações
semelhantes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, concordaram com a sugestão e
combinaram de intimar as partes ainda nesta tarde para opinarem sobre os
pedidos.
Umas das ações, sob relatoria de Fachin, foi apresentada no
início da tarde pela Advocacia-Geral da União (AGU), pedindo uma liminar
(decisão provisória) determinando que seja suspensa a votação. Ele recebeu uma
nova ação nesta quinta, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que, além da
suspensão, pede a anulação do parecer da comissão especial que recomendou a
abertura do processo.
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