Custo da corrupção no Brasil chega a R$ 85 bilhões por ano
Brasília – O custo da corrupção no Brasil chega a R$ 85 bilhões por ano de acordo com levantamento realizado pelo deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), eleito nesta terça-feira, 18, presidente do Capítulo Brasileiro da Organização Mundial de Parlamentares contra a Corrupção (GOPAC). O Comitê Executivo brasileiro será composto por 12 parlamentares, 11 deputados e um senador.
De acordo com o deputado mexicano Zermeño Infante, a GOPAC não tem cor partidária e sua principal missão é trabalhar pelo aperfeiçoamento dos mecanismos e práticas de combate à corrupção. O diretor-executivo para a América Latina do mecanismo, Fernando Noriega, destacou que a filiação ao GOPAC é individual.
"Trata-se de um compromisso pessoal daqueles que decidiram lutar de forma permanente contra a corrupção", explicou o mexicano. Ele lembrou ainda que a impunidade é o principal combustível que alimenta este flagelo. "Enquanto não se coloca na prisão os corruptos sempre haverá gente disposta a desviar e roubar recursos públicos", afirmou.
Segundo Mendes Thame, "a corrupção é o principal entrave para o pleno desenvolvimento do país".
Frente Parlamentar
Francisco Praciano (PT-AM), eleito 1º Secretário da GOPAC e coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, lamentou o desinteresse do meio político pelo tema e defendeu um pacto pela moralidade com o fim das indicações políticas nos tribunais de contas, por exemplo. "Estou numa Casa que não quer combater a corrupção. Instalar e fazer funcionar a GOPAC é um desafio numa instituição que não gosta do tema", explicou.
Também participaram da instalação da GOPAC Brasil, o professor da Unicamp, Roberto Romano, e os deputados Osmar Serraglio (PMDB-PR), Rosane Ferreira (PV-PR), e Efraim Filho (DEM-PB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário