O protegido do deputado Othelino Neto, vereador e pré-candidato à prefeito de Pinheiro, é acusado pelo MPF de ter prestado informação falsa ao INSS, gerando prejuízo material ao erário público.
O MPF relata que Leonardo se licenciou do cargo de perito-médico para exercer mandato como vereador de Pinheiro com opção de remuneração pela autarquia previdenciária até, pelo menos, julho de 2012. Porém, segundo apuração do MP, ele também recebeu remuneração da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Pinheiro, fato que afronta claramente a Constituição.
De acordo com a denúncia apresentada, Leonardo Sá teria recebido, com vontade livre e consciente, os recursos públicos com pleno conhecimento de que os vencimentos eram indevidos. Exatos R$ 428. 877,68 ( quatrocentos e vinte e oito mil e oitocentos e setenta e sete reais e sessenta e oito centavos ) é o que corresponde a soma dos valores pagos originalmente pelo INSS no período de março de 2009 a julho de 2012 e que devem ser ressarcidos pelo novo diretor do Hospital de Pinheiro.
Além disso, Leonardo atuava também como médico em três unidades de saúde, inclusive na cidade de Perim-Merim. Conforme informou documentação apresentada pela Prefeitura de Pinheiro ao MPF, ele exercia cargos de médico em dois hospitais da cidade e entre junho/2011 a outubro/2012 ainda contratado recebia quantias exorbitantes pela COPES.
O documento do MPF revela que foi requisitado uma auditória pela CGU para verificar possíveis irregularidades no recebimento de remunerações enquanto Leonard Sá era contrato como médico nos municípios de Pinheiro e Perim-Mirim.
E com essa ficha extensa e evidências claras de danos ao dinheiro público que o governador Flávio Dino coloca um ‘denunciado’ para comandar um hospital do Estado.
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