No raivoso artigo publicado no último domingo, 1º, no jornal de sua propriedade, o ex-senador José Sarney (PMDB) praguejou contra o Estado: “(O Maranhão) Deixou de ter ministros, perdemos o Ministério de Minas e Energia e o do Turismo e não temos mais uma voz forte para fazer a defesa de nossa gente, em cargo nenhum da República”.
Além de desejar infortúnio político para o Estado, Sarney tratava de se autoelogiar, prática antiga revelada pelo jornalista Alberto Dines, durante entrevista de Flávio Dino ao Observatório da Imprensa. Característica, que lhe rendeu a demissão do Jornal do Brasil.
Mas, o efeito da praga de Sarney não durou 12 horas. No início da noite de domingo, o deputado federal Waldir Maranhão (PP), aliado do governador Flávio Dino foi eleito 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional.
Waldir Maranhão foi indicado pelo bloco liderado pelo PMDB.
Na segunda metade do governo Roseana Sarney, o deputado do PP era favorito para coordenar a bancada federal maranhense. Vetado pela filha de Sarney, Waldir passou a integrar o grupo liderado pelo governador Flávio Dino.
Fez a melhor opção. Reelegeu-se deputado federal e agora conquista o segundo posto mais importante do Legislativo brasileiro. O Maranhão volta a ocupar cargo de relevo na política nacional, para desgosto de Sarney.
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