A regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) de Pinheiro, decidiu, em assembleia, pelo fim da greve, mas os professores só retornarão às salas de aulas após o governo do estado enviar a proposta do estatuto do magistério à Assembleia Legislativa, para aprovação.
As regionais de Açailândia, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Codó, Imperatriz, Itapecuru-Mirim, Pedreiras, Presidente Dutra, Rosário, Santa Inês, São João dos Patos, Viana e Zé Doca também decidiram pelo fim da greve. Já as regionais de Timon, Chapadinha, Caxias e São Luís votaram pela continuidade.
De acordo com informações do Sinproesemma, a proposta deve ser encaminhada para aprovação no Legislativo na próxima semana, conforme o compromisso assumido pelo governo.
Ao todo, foram realizadas 19 assembleias regionais, sendo aprovada a suspensão do movimento em 15 delas e, a continuidade, em quatro regionais. O resultado demonstra que a maioria dos educadores aceita os termos negociados entre o sindicato e o governo do Estado com relação à proposta do novo estatuto.
“Tratamos de questões estruturantes da carreira, que envolve a legislação atual, como a Lei do Piso e suas diretrizes com relação à correção de salários e à nova jornada. Também tratamos de resolver problemas históricos como o não pagamento de progressões, promoções e titulações, que até então não havia perspectivas de solução. Problemas que se acumularam ao longo de 19 anos porque o governo não cumpria o Estatuto do Magistério, aprovado em 94”, avaliou o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro.
Os professores entraram em greve no mês passado para reivindicar a aprovação do estatuto da categoria, que já foi o motivo de uma paralisação de mais de dois meses no ano passado. O movimento deste ano completou um mês na quinta-feira (23).
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