Em 2009 foi realizada uma Audiência Pública em Pinheiro, onde foram convidados os demais prefeitos da Região para discutirem com relação à construção de um presídio na Região da Baixada, sabendo da temática muitos prefeitos não compareceram deixando o abacaxi para cidade de Pinheiro, apesar da resistência das pessoas que participaram da Audiência Pública a Secretária de Segurança Pública decidiu construir o presídio na cidade Pinheiro.
Num passe de mágica apareceu um terreno a cerca de seis quilometros da sede aonde chegaram a fazer a terraplanagem mesmo contra a vontade da população, pra piorar em uma solenidade de troca de comando do 10º Batalhão, o então Secretário de Segurança Raimundo Cutrim chegou a dizer que “o presídio seria construído de qualquer jeito, e não seria um grupinho de vereadores que iria impedir”, causando a revolta dos edis que prontamente cassaram o título de cidadão pinheirense dado a Raimundo Cutrim.
Diante do movimento popular a prefeitura entrou na Briga e não aceitou a construção do presídio alegando que a construção feria um artigo do plano Diretor de Município que diz: “Fica proibida a construção de presídio num raio de dez quilômetros” .
Apesar de ter ganhado na Justiça a autorização para a construção do presídio, porque segundo o relatório do juiz a documentação do presídio foi dada antes da promulgação do PDM, o governo do estado mandou fazer uma pesquisa e diante do resultado e das proximidades das eleições decidiu parar com a obra.
Por falta de definição, o Ministério da Justiça cancelou o convênio e o dinheiro retornou para os cofres da União. Bem que a governadora Roseana Sarney tentou junto ao ministro pedir a reabertura do acordo e aditamento da verba. Aconselhado pelo TCU e AGU, que consideraram a reabertura do convênio “crime de responsabilidade fiscal”, o Ministério da Justiça não atendeu aos apelos de Roseana Sarney.
Agora depois de um motim na cidade Pinheiro, um novo convênio de cerca de vinte milhões estaria sendo feito inclusive com a presença do ministro no Maranhão, para a construção de dois novos presídios no Maranhão, sendo um em Bacabal e outro em Pinheiro.
O que vemos em todo país é um amontoado de homens e mulheres ociosos, atravessando dias e noites de forma improdutiva, com seus custos (despesas) pagos pelos cidadãos brasileiros honestos, trabalhadores, que tem por obrigação sustentar os marginais que estão nos presídios e aqueles que estão soltos em seus gabinetes, pregando a moralidade de forma hipócrita e corrupta.
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