Há alguns anos desde que foi criada mesmo a titulo de extraordinária a Secretaria estadual de Minas e Energia, e junto a Secretaria estadual de Indústria e Comercio, buscamos em vão sensibilizar durante vários governos, alguns de seus técnicos, de que seria importante aprimorar conhecimentos mineralógicos baseados nos Estudos de Prospecção do Solo nos anos 50 inclusive na região da baixada e litoral ocidental maranhense, pela a época recém criada Petrobrás ajudada por engenheiros estrangeiros contratados.
O Maranhão que não tem Distrito federal de produção mineral, através de sua delegacia estadual, faz alguns anos conseguimos a copia de um substancial documento fornecido após requerimento via protocolo nesse sentido, tratando de locais da ocorrência de vários tipos de minerais e gás, muitos dos quais estranhamente ainda inexplorados numa faixa de terra que o IBGE havia classificado como VAZIO CARTOGRAFICO PARÁ/MARANHÃO.
A empresa MPX do grupo Eike Batista, quando no final da década passada tratava na capital São Luis das negociações para achar próximo a Zona Portuária do Itaqui, um local onde seria construída uma Usina Termelétrica movida a carvão mineral, através de um de seus administradores teve por conversa com representantes do Movimento Pro-Desenvolvimento Meio Ambiente Terras e Pesca da Baixada e Litoral Ocidental do Maranhão, conhecimentos inclusive remetido via e-mails sobre o que representava de fato em termos de mineralogia e gás, a questão VAZIO CARTOGRAFICO PARÁ/MARANHÃO, até então ignorada por eles. Questão essa que já havida sido exigida uma solução junto o gabinete do Ministério de Minas e Energia. E coincidência ou não, o MME colocou pela primeira vez o Maranhão na licitação nacional de lotes para pesquisas sísmicas na busca de petróleo, acontecendo essa atividade também na plataforma continental oriental e ocidental deste estado, igualmente a pesquisa de prospecção do solo na área correspondente ao VAZIO CARTOGRAFICO PARÁ/MARANHÃO.
Felizmente o Eike Batista, através de uma pesquisa mais apurada em tempo recorde, utilizando caríssimos meios tecnológicos de ponta, tendo a frente uma de suas empresas, a OGX, demonstra ele no governo Roseana Sarney, interesse pelo potencial comercial a principio do gás existente na região. E sabedores dessa realidade, torcem as populações de municipalidades localizadas em áreas de exploração, que poder vir a serem beneficiadas com “royalties”, e com recursos outros, estes últimos a titulo de Compensação Ambiental, caso seja este assunto em especial uma das pré-definições na Audiência Pública que acontece na capital maranhense, tratando do interesse mineralógico da OGX na região da baixada ocidental maranhense, comparado com a questão socioambiental envolvida.(frecom_baixadaelitoralocidental.ma@hotmail.com)
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