O empréstimo de R$ 180 milhões que o governo Flávio Dino (PSB) contraiu do Banco de Brasília (BRB) portará em uma dívida total de R$ 382 milhões ao Estado do Maranhão.
Desse total, pouco mais de R$ 202 milhões corresponderão apenas a “juros, demais encargos e comissões” a serem pagos pelo Tesouro Estadual.
A informação consta de uma planilha detalhada do cronograma de desembolso do empréstimo, disponível no site da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
De acordo com o documento, o BRB liberará ao Maranhão, já em 2021, R$ 121 milhões, além de outros R$ 59 milhões em 2022.
Nesse período, o governo pagará R$ 22,6 milhões de juros e encargos, sem amortizar nenhum centavo da dívida.
A partir de 2023, ainda de acordo com a planilha da STN (veja acima), o Estado passará a amortizar entre R$ 11 milhões e R$ 13 milhões, e a pagar mais de R$ 20 milhões de juros e encargos, pelo menos até 2025, quando esses valores começam a cair.
O empréstimo foi autorizado pela Assembleia Legislativa do Maranhão ainda no primeiro semestre
O recurso, segundo o governo, será utilizado para tocar um tal “Programa Maranhão Forte”.
“O Programa Maranhão Forte tem como objetivo o fortalecimento da infraestrutura estadual de transportes visando melhorias logísticas, incentivo ao turismo e geração de empregos. Para tanto, é constituído por ações de restauração, pavimentação e construção de rodovias e de ponte”, dizia a mensagem enviada por Flávio Dino aos parlamentares.
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