O governo federal vai encaminhar 5,1 mil concentradores de oxigênio para auxiliar na prevenção de queda nos estoques em unidades que tratam pacientes com coronavírus. A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
“Estamos visitando a região, pois sabemos que há ameaça de colapso no sistema de saúde, sobretudo em função do insumo oxigênio. O ministério já providenciou para essas regiões 5.100 concentradores de oxigênio. Para Pernambuco, serão 148 concentradores”, esclareceu o titular da pasta ao ser indagado sobre o provável colapso no fornecimento de oxigênio, situação que já aconteceu em Manaus (AM) durante mês de janeiro.
“lidamos com a imprevisibilidade biológica, porque esse vírus sofre mutação e pode ter variantes que podem ter comportamento biológico diferente, o que leva pressão maior para o sistema de saúde [..] Só com a Pfizer, temos um contrato de 200 milhões de doses de vacinas. Agora, em 1º junho, assinaremos acordo de transferência de tecnologia entre a indústria Astrazeneca e a Fiocruz, colocando o Brasil na vanguarda de países que têm capacidade com autonomia de produzir vacinas. Há também, negociações com outras farmacêuticas para buscarmos antecipar doses. Agora, é um contexto que não é simples, porque é uma emergência em saúde pública internacional”, completou.
O ministro explicou que a demora no encaminhamento das vacinas decorre da grande disputa internacional pelos imunizantes e que a União tem o objetivo de atingir a marca de 100 milhões de vacinas disponíveis até o final do próximo mês. Queiroga se encontra no agreste Pernambuco para observar a situação, visita que conta com Gilson Machado, ministro do Turismo, e deve enviar 5,1 mil concentradores de oxigênio.
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