Ao que parece, mais uma vez, prevaleceu o corporativismo e não será dessa vez que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) irá responder a um inquérito da Polícia Federal.
Coube ao ministro Edson Fachin, nega o pedido da Polícia Federal para abertura de inquérito contra o também ministro Dias Tofilli com base na delação premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. A informação é da CNN teve acesso à decisão, que está sob sigilo.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral acusou o ministro do STF Dias Toffoli de recebimento de propina por decisões judiciais.
Fachin também proibiu a polícia de executar qualquer ato de investigação a partir da delação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que embasava o pedido da PF, até que o plenário do Supremo decida sobre a validade da colaboração premiada.
“Determino, com fundamento nos incisos I e V do art. 21 do RISTF, ‘ad referendum’ do Plenário, que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento antes mencionado.”
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