A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) respondeu mais rápido do que se esperava, ao Supremo Tribunal Federal, sobre a vacina russa Sputnik V, que poderia ser utilizada no Brasil no combate a pandemia da Covid-19.
De acordo com a Anvisa, o órgão não possuir dados suficientes para atestar a segurança da vacina Sputnik.
Laudos de técnicos da Anvisa, identificaram “pontos críticos” referentes à demonstração de eficácia e segurança da vacina russa Sputnik V nos documentos que constam de pedido de importação feito pelo Governo do Maranhão para uso emergencial do imunizante.
A Anvisa informou ao STF que não teve acesso para realizar a análise da Sputnik V e, por esse motivo, não autorizou a utilização da vacina no Brasil, inclusive no Maranhão, como deseja o governador Flávio Dino.
“Pela análise prévia da documentação técnica, foram identificados pontos críticos tanto relacionados à qualidade quanto à demonstração de eficácia e segurança da vacina”, afirmou a Anvisa em laudo técnico.
A resposta da Anvisa já foi encaminhada ao ministro Ricardo Lewandowski, que atendeu uma solicitação do Governo Flávio Dino e exigiu um posicionamento da agência até o fim do mês de abril.
No entanto, o posicionamento já foi dado e agora é aguardar o novo posicionamento do ministro do STF e do próprio governador Flávio Dino, diante desse relatório da Anvisa sobre a Sputnik V.
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