Nesta terça-feira (08), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), confirmou que ingressou com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal para que estados possam comprar e utilizar a vacina contra a Covid-19, sem a necessidade da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil).
“Ingressei ontem com ação judicial no Supremo. Objetivo é que estados possam adquirir diretamente vacinas contra o coronavírus autorizadas por Agências sanitárias dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e China. Com isso, estados poderão atuar, se governo federal não quiser”, afirmou.
No entanto, o pensamento de Dino parece ser bem diferente do pensamento do secretário de Saúde do Maranhão e presidente do CONASS, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula.
Em outubro deste ano, ao responder a dúvida de um internauta sobre a aquisição da vacina contra a Covid-19, Carlos Lula, afirmou que a compra de qualquer vacina só poderia acontecer se a mesma estivesse aprovada nas três fases e, a rigor, com a validação da Anvisa. Veja abaixo.
Só que, pelo visto, deve prevalecer o entendimento do governador Flávio Dino, afinal entrou até com uma ação no STF. Salvo se a ação não foi apenas e tão somente mais uma estratégia para ter holofote na mídia nacional, afinal, vale lembrar, que o STF, quando da condução das medidas contra a crise sanitária, autorizou que os governantes estaduais e até municipais tomassem as medidas necessárias, independente do Governo Federal.
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