Em Santa Catarina, a compra de respiradores por R$165 mil – valor parecido com o de uma das compras do Governo do Maranhão, via Consórcio Nordeste – pode resultar em impeachment.
O pedido é da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Respiradores da Assembleia Legislativa daquele estado, contra o governador Carlos Moisés (PSL).
A solicitação foi apresentada com o relatório final da investigação da compra de 200 respiradores feita pelo governo catarinense por R$ 33 milhões com dispensa de licitação.
No Maranhão, como revelou O Estado ontem (28), o Governo Flávio Dino pagou mais que o dobro do valor médio pago nacionalmente pela compra de 70 respiradores que nunca chegaram aos hospitais do estado.
O caso está sendo analisado em procedimento de controle pela Corte de Contas e o parecer da auditora é pela conversão do processo em Tomada de Contas Especial, “em face da gravidade das irregularidades apontadas”.
Segundo a CGU – que iniciou pesquisa de preços no dia 15 de abril -, em compras efetuadas por estados e municípios o preço médio pago por respirador mecânico foi de R$ 87 mil.
“A CGU analisou compras de 377 entes federados, e em torno de 75% das aquisições realizadas foram de até R$ 135.000,00 por respirador”, destacou Garreto.
O Maranhão, contudo, pagou quase R$ 200 mil, em média, por cada um dos aparelhos, que sequer foram entregues, nas malfadadas tentativas de compra realizadas por intermédio do Consórcio Nordeste (reveja).
Nenhum comentário:
Postar um comentário