Por G1 MA
Maranhão registrou a maior taxa de desocupação do país em agosto. — Foto: Heloise Hamada/G1
Em agosto, o número de pessoas desocupadas no Maranhão subiu para 445 mil, 47 mil pessoas a mais que em julho. A taxa de desocupação no estado ficou em 18,1%, com isso, o Maranhão e o estado da Bahia (também 18,1%) apresentaram a maior taxa de desocupação do país no mês de agosto.
Também em agosto, o Maranhão foi o 2º estado do Brasil que teve o maior número de domicílios beneficiados com o auxílio emergencial. Ao todo, 65,5% dos domicílios maranhenses receberam o auxílio. Esse percentual só foi menor que o registrado no estado do Amapá (71,4%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD COVID-19), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa terça-feira (22).
Com relação aos indivíduos que não estavam ocupados e que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego por conta da pandemia, o Maranhão apresentou percentual de 41%, um total de 960 mil pessoas. Os números são inferiores aos registrados em julho: 42%, correspondendo a 1,046 milhão de pessoas.
Já o rendimento médio real efetivamente recebido de todos os trabalhos foi de R$ 1.327,00 no mês de agosto. Valor maior que os R$ 1.295,00 apresentados em julho.
Ainda segundo a pesquisa, a Proxy da Taxa de Informalidade, que corresponde ao percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas, foi de 52,3% em agosto no Maranhão. Em julho, a taxa foi de 51,7%.
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