quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Aprovação do governo Bolsonaro sobe para 52%

 

Poder 360

Pesquisa PoderData indica alta de 7 pontos percentuais na aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro em relação ao último levantamento, realizado há 15 dias. Passou de 45% para 52%. É o maior percentual registrado em 2020.

A taxa de rejeição manteve-se em queda. Caiu 5 pontos no período. Há pouco mais de 2 meses, a administração federal era rejeitada por 50% dos brasileiros. Hoje, são 40% os que desaprovam o governo.

O aumento da avaliação positiva coincide com o período em que Bolsonaro passou a evitar falar com a imprensa ou fazer ataques a adversários. Também com a retomada da agenda de viagens do presidente.

Há 15 dias, na pesquisa concluída em 5 de agosto, 45% aprovavam o governo e 45% desaprovavam. A “boca de jacaré” havia fechado. Agora, abriu novamente, com as linhas se cruzando.

Nas últimas duas semanas, a proporção dos que aprovam o governo Bolsonaro só não aumentou no grupo de quem recebe de 2 a 5 salários mínimos. Manteve-se estável.

Entre os que estão desempregados ou sem renda fixa, a avaliação positiva do governo Bolsonaro subiu 10 pontos percentuais. Passou de 50% para 60%.

A região Norte é onde a aprovação mais cresceu. Subiu 26 pontos percentuais em 15 dias. Passou de 44% para 70%. A desaprovação na região caiu de 43% para 23% –maior queda observada numa só região.

As pessoas de 25 a 44 anos e as de 60 anos ou mais passaram a avaliar melhor o governo. Houve alta de 12 pontos em cada grupo nos últimos 15 dias.

A maior queda na desaprovação ocorreu entre os que recebem mais de 10 salários e entre os moradores da região Norte: caiu 20 pontos em cada grupo. Entre os mais ricos, a proporção de descontentes com o governo passou de 68% para 48% em duas semanas.

O levantamento mostra ainda que o presidente enfrenta maior resistência entre os que cursaram o ensino superior: 60% desse grupo rejeitam o governo.

Os mais jovens foram os únicos que passaram a desaprovar mais a administração federal. Antes, a percepção negativa dessa faixa etária era de 39%. Agora é de 55% –alta de 16 pontos percentuais.

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