É impressionante como o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ao tentar justificar a sua decisão de flexibilizar o distanciamento social, sempre “esquece” de comentar sobre os óbitos no estado.
Flávio Dino, nesta segunda-feira (22), nas redes sociais, apresentou um gráfico onde ficaria constatado uma continuidade da tendência no Maranhão: aumento de casos recuperados e redução do número de pessoas doentes com coronavírus.
O que Flávio Dino não consegue explicar, nem tenta, é como flexibilizar o distanciamento social, dentro do mês com maior número de óbitos na pandemia???
Dos 1.721 óbitos registrados durante a pandemia, foram registradas 744 mortes nos boletins do mês de junho. Ou seja, temos cerca de 43% do total de óbitos da pandemia registrados no mês de junho.
A média de óbitos por dia em junho, que ainda não acabou, é de 35 vidas perdidas. Somente no primeiro dia de junho que tivemos o registro de 21 mortes, depois disso, todos os demais dias sempre ficou na casa dos 30, as vezes 30 baixo, as vezes 30 alto.
E isso sem abordar a defasagem absurda que ainda existe entre os dados da Secretaria de Saúde do Maranhão e os registros das prefeituras municipais. Somente em Vitorino Freire, a diferença existente são de nove óbitos. Enquanto a SES afirma que apenas uma pessoa morreu, a prefeitura de Vitorino Freire confirma dez óbitos.
Mesmo com todo esse cenário sobre os óbitos no Maranhão, o assunto curiosamente não é comentando por Flávio Dino, nem nas coletivas e muito menos nas redes sociais. Talvez o comunista faça questão de “esquecer” pelo simples fato de que se abordasse, fatalmente não teria como justificar a sua mudança de atitude, defendendo, agora, a flexibilização do distanciamento.
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