Estado registrou 938 casos confirmados e 26 mortes pela Covid-19 de quarta (13) para quinta-feira (14), pior parcial diária desde o início da pandemia
Nessa quinta-feira (14), mesmo dia em que o governador Flávio Dino (PCdoB) pediu publicamente, com ampla repercussão, a renúncia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os maranhenses assistiram, estarrecidos, mais uma vez, o estado bater o próprio recorde de casos confirmados e de mortes causadas pelo novo coronavírus. Foram nada menos do que 938 testes positivos e 26 óbitos contabilizados em 24 horas, a pior das parciais diárias registradas no Maranhão desde o início da pandemia, que escancara um cenário de total descontrole da Covid-19.
Enquanto o governador comunista insiste, dia após dia, em sua narrativa de confronto com o presidente da República, o novo coronavírus se alastra a uma velocidade assustadora pelo território maranhense, com prevalência de casos no interior, desde o começo desta semana.
Trata-se de uma situação extremamente temerária, já que a imensa maioria dos 217 municípios não dispõe de sistemas de saúde capazes de atender uma demanda elevada de pacientes, ainda mais se esses estiverem acometidos por uma doença grave e altamente contagioaa, cujas formas de tratamento ainda estão em fase experimental.
Se na região metropolitana de São Luís, onde há uma rede hospitalar razoavelmente estruturada, o combate ao vírus tem sido uma tarefa árdua, imagine nas cidades interioranas, onde as carências são múltiplas, principalmente na saúde. Para se ter ideia do risco da Covid-19 para além da Grande Ilha, nem mesmo o lockdown e o rodízio de veículos decretados em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa garantiram o recuo da contaminação.
Diante do quadro dramático da pandemia no estado, o pedido de Flávio Dino para que Bolsonaro renuncie nada mais é do que uma tentativa descarada do governador de inverter a lógica dos fatos e desviar o foco da sua incapacidade de adotar medidas eficazes para conter o contágio e evitar que o vírus cause tantas mortes, como as quase 500 já registradas no estado.
Se o Maranhão ganha cada vez mais destaque negativo no cenário nacional da pandemia, apesar de dispor de recursos robustos repassados pelo Governo Federal, sem qualquer discriminação, para enfrentar o novo coronavírus e, ainda assim, fracassa, a quem caberia renunciar?
Abaixo, dados divulgados no boletim epidemiologico daSES
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