sexta-feira, 15 de maio de 2020

Associação Médica indica a Dino hidroxicloroquina no início do tratamento de Covid-19

O braço maranhense da Associação Médica Brasileira (AMB) e o Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão (Sindmed-MA) encaminharam ontem (14) ao governador Flávio Dino (PCdoB) um ofício em que recomendam a adoção de um novo protocolo no tratamento de pacientes de Covid-19.
No documento, eles pedem que o Maranhão comece a ministrar o coquetel de hidroxicloroquina e azitromicina logo na chamada 1ª fase da doença.
De acordo com os médicos, há experiências exitosas com esse protocolo não apenas em outros países, como em algumas localidades do país – mais recentemente, ganhou vulto a experiência de sucesso no tratamento do novo coronavírus em Floriano, no Piauí (saiba mais).
As duas entidades dizem entender que estudos científicos ainda não conseguiram comprovar a eficácia do tratamento, que, contudo, é percebida com facilidade no dia a dia de quem cuida dos pacientes infectados.
“Na esteira de que não existem estudos científicos comprobatórios da eficácia de tal combinação de drogas, atualmente nos deparamos com a realidade de milhares de curas e de um índice mínimo de internações nos estados e países que implantaram tal medida. E, com todo o respeito, em uma guerra como a ocorrente, não faz sentido aguardar a publicação de avaliações científicas antes de salvar vidas”, destacam no documento (Baixe aqui a íntegra do documento).
Em postagem nesta sexta-feira (15), o médico infectologista francês Didier Raoult, um dos pioneiros no uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, publicou mais um artigo apontando a eficácia do coquetel.
Segundo o estudo, de 15 pacientes que receberam os dois remédios, nenhum chegou a precisar de UTI e nenhum morreu.
98 mil
Ao Maranhão, segundo dados do Ministério da Saúde, já foram enviados 98 mil comprimidos de cloroquina.
Por isso, as entidades médicas solicitam que eles sejam entregues gratuitamente nas UPAs, por exemplo, a pacientes diagnosticados com a doença.
“Objetivamente a proposta que nós apresentamos se resume em disponibilizar essa medicação nas Upas e unidades básicas de saúde (e também pelo serviço de teleconsulta que apresentaremos a seguir), para serem entregues gratuitamente aos pacientes logo no início dos sintomas, sempre após avaliação médica e mediante assinatura do termo de consentimento esclarecido por parte do paciente”, completam os médicos.

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