Apesar de todo o discurso contrário ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem criticado os governadores que adotaram medidas fortes de restrições de circulação por causa da pandemia de coronavírus (Covid-19), o governador Flávio Dino (PCdoB) recuou e, agora alinhado às falas de Bolsonaro, já estuda a abertura imediata do comércio no Maranhão.
É o que aponta nota divulgada pela Seinc (Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Energia), nesta quinta-feira 26.
Assinada por seu titular, Simplício Araújo, o comunicado informa, sem maiores detalhes, que a gestão comunista abriu um canal para que “todas as entidades empresariais interessadas na abertura imediata do seu segmento de comércio fundamentem seus pedidos por escrito e encaminhem” para a pasta.
Esses pedidos, ressalta Araújo, “serão encaminhados para análise técnica e respondidos com a máxima velocidade”.
O recuo de Dino ocorre em meio a pressão de deputados estaduais que, para amenizar a crise econômico-financeira provocada pela pandemia da Covid-19, a pedido da população, vinham pressionando o governador para reduzir ou zerar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide na tarifa de energia elétrica; prorrogar o prazo para recolhimento de impostos à micro e pequenas empresas; suspender a obrigatoriedade de pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) 2020 no estado, até outubro deste ano; e adiar descontos de novas alíquotas da nova Previdência e as prestações dos empréstimos consignados.
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