O Ministério Público Estadual (MPE) da Paraíba revelou que a organização criminosa (Orcrim) liderada pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) recrutou policiais civis e militares “não só para medidas de contra-inteligência, mas também para atividades de “arapongagem” com confecção de dossiês e outros documentos”.
O atual governador da Paraíba, que chefias as polícias Civil e Militar do Estado, aliado de Coutinho, também está entre os quase quarenta investigados no esquema de corrupção.
A informação consta do pedido em que o MPE requer o retorno à prisão de Coutinho e demais acusados na Operação Calvário, segundo informa o blog do jornalista Marcelo José. A operação investiga roubo de mais de R$1 bilhão dos cofres públicos durante o governo socialista.
Integrantes da quadrilha chegaram a ser presos, mas vários deles acabaram soltos por liminar concedida pelo ministro Napoleão Nunes Maia, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O desembargador Ricardo Vital de Almeida, responsável pela Operação no Tribunal de Justiça da Paraíba, é que vai decidiu sobre o retorno à prisão dos suspeito de corrupção que foram soltos.
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