No alto, três PMs presos em Aldeias Altas; abaixo, dois moradores da cidade envolvidos em ações criminosas |
Os cinco policiais militares presos na “Operação
Balaiada”, deflagrada em Caxias e Aldeias Altas, na manhã de terça-feira (30),
integravam uma espécie de milícia que praticava homicídios e diversos crimes.
Outras duas pessoas também foram presas na operação.
Foram presos temporariamente os policiais
militares Raimundo Nonato Lima Chaves, conhecido como “Nonatão”, Enedino Silva,
Sérgio Adriano Nunes, Walmara Mourão Carvalho e Evandro Oliveira Santos.
Foram presos, ainda, os suspeitos
identificados por Antônio Simião dos Santos, conhecido como “Toinho”, e Cícero
da Silva.
As investigações estavam sendo realizadas
há mais de um ano pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à
Pessoa (SHPP) e 14 inquéritos de homicídios foram abertos. As primeiras
denúncias apontaram que policiais militares estavam organizados em milícias
para praticar crimes na região
A ‘Operação Balaiada’ mobilizou cerca de
80 policiais civis que se concentraram na 17ª Delegacia Regional de Caxias. Os
mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara da Comarca de São Luís
responsável por processos que envolvem organizações criminosas.
De acordo com o delegado Jefrey Furtado, da
SHPP, as pessoas investigadas utilizavam a estrutura policial para praticar
diversos crimes, inclusive duplos homicídios que aconteceram na Região dos
Cocais Realmente existe uma milícia.
“Um grupo armado em atividade aqui na
Região dos Cocais principalmente na cidade de Caxias, Aldeias Altas e
municípios, onde essas pessoas inclusive policiais militares usavam a estrutura
policial e estavam praticando diversos tipos de crimes. Dentre eles, eram
homicídios e inclusive duplos homicídios que ocorreram aqui na região Todos
esses procedimentos policiais estão sendo investigados e nós temos elementos da
participação dessas e outras pessoas”, explicou.
Os delegados da SHPP, Lúcio Rogério, Felipe César e Jeffrey Furtado, envolvidos na operação, continuarão com as
investigações, no sentido de descobrir se há mais envolvidos nas ações criminosas da quadrilha na região.
Com
informações do G1 MA
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