O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Baretta, decide nesta segunda-feira(04) qual delegado ficará a frente das investigações do assassinato do cabo da Polícia Militar, Samuel de Sousa Borges, 30 anos, morto na última sexta-feira (1°) na zona Leste de Teresina.
Apesar da autoria do crime ser conhecida, o suspeito é o soldado da Polícia Militar do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos Filho, o delegado geral Lucci Keiko determinou que o departamento fizesse as investigações. Normalmente, o DHPP só apura mortes com autores desconhecidos.
Francisco Baretta acredita que uma das equipes já responsável pela área da zona Leste deva ser a designada, mas que irá analisar apenas o número de inquérito que cada delegado tem para saber com qual ficará.
Ele acredita que as testemunhas e possíveis câmeras de vigilância vão ajudar a elucidar o crime. “Nós não trabalhamos com suposições fantasiosas. Tiramos as hipóteses dos fatos que desencadearam desde antes de acontecer. Tem muita gente que viu e não acredito que esteja muito difícil a elucidação”, afirma o delegado, descartando até o momento qualquer suposição levantada.
Baretta disse que recebeu neste domingo(03) as peças do flagrante que faltavam para começar as investigações.
O suspeito teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na manhã de ontem(02), durante audiência de custódia. No mesmo momento, o cabo Borges era enterrado no cemitério São Judas com honras militares.
O crime ocorreu por volta das 12h30 no cruzamento das ruas Cândido Ferraz com Verbenas, barro Joquei Clube. Os dois estavam em motocicletas sem placas e armados. A vítima ainda transportava seu filho de oito anos na garupa. Após uma discussão, desceram dos veículos e quando o policial do Piauí virou as costas levou três tiros na frente do filho.
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