Os assaltantes de bancos presos com R$ 45 milhões do BB de Bacabal e com armamentos de grosso calibre, em operação da PM na noite de segunda-feira (03), em Santa Luzia do Paruá, serão apresentados no auditório da sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), na Vila Palmeira, nesta quarta-feira (5), às 10h.
Durante a coletiva, serão divulgadas as últimas informações sobre a ação policial que culminou com a prisão dos envolvidos e recuperação de parte do dinheiro subtraído no assalto.
Material apreendido
Na manhã desta terça-feira, o secretário Jefferson Portela apresentou um balanço preliminar da operação, com a divulgação das identificações dos assaltantes presos e mortos na operação, além do quantitativo de material apreendido. Ele confirmou que R$ 45 milhões estavam dentro do caminhão baú utilizado para resgate dos presos.
Na lista de itens apreendidos com os assaltantes estão duas metralhadoras calibre ponto 50, com capacidade para derrubar aeronaves e perfurar carros-fortes, 10 fuzis calibre 556, um fuzil AK 47, uma pistola, 17 coletes à prova de bala, além de 449 munições de fuzil calibre 556.
Com os resultados desta fase da investigação, somam 15 os membros do grupo interceptados.
Os mortos e presos
Os três mortos durante o confronto foram identificados como Arthur Silva Santos, natural de Paraisópolis (SP); Vadenilson Moreira, de Diadema (SP) e Renan Santos dos Prazeres.
Foram presos:
.Gelsimar Venâncio de Oliveira, mais conhecido como “Sardinha”, de SP;
.Alexandre Gomes de Moura, também de SP; Wagner de Almeida, de SP;
.Wagner César de Almeida, de SP;
.Robson César Ferreira, de SP;
.George Ferreira Santos, conhecido como “Capenga”, natural de Salvador (BA);
.Ricardo Santos de Souza, o “Ricardinho”, identificado como o mais violento do bando, natural da Bahia, que usa o nome falso de Pablo da Silva Gomes;
.José Eduardo Zacarias Barboni, também de SP;
.Derli Luiz Gilioli, do Paraná;
.Valdeir Carvalho dos Santos, mais conhecido como “Velho” ou “Coroa”, também de SP
.Fabio Batista de Oliveira, conhecido como “Pardal”.
A polícia continua diligenciando para tentar localizar o restante da quadrilha que atacou o BB em Bacabal. Há possibilidade de eles estarem homiziados em alguma fazenda da região com mais armas e o restante do dinheiro roubado. A polícia também quer chegar a quem está dando suporte a essa quadrilha no Maranhão.
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