O governador Flávio Dino (PCdoB) usou as redes sociais para reagir à decisão de uma juíza eleitoral de Coroatá que tentou determinar, sem sucesso, a inelegibilidade do comunista por oito anos. Para Dino, a decisão é nova manobra do grupo Sarney orquestrada em Coroatá, território político do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad.
“Absolutamente improcedente qualquer versão sobre minha suposta inelegibilidade, especulada há semanas pelo grupo Sarney/Murad. Estes, para voltarem aos seus privilégios, terão que vencer nas urnas. O resto é factóide e desespero”, disparou o governador.
Dino foi juiz federal por 12 anos e é professor mestre em Direito Constitucional da UFMA. Ele diz não levar a sério o que ele chamou de “armações do grupo Sarney/Murad”.
“Amanhã irei pleitear normalmente meu registro ao TRE, que será deferido nos termos da lei. Me desculpem não ter me manifestado antes. Mas estava muito ocupado com coisas sérias, trabalhando para continuar com as mudanças que temos feito em nosso Estado”, assegurou Dino nas redes sociais.
Tapetão
A decisão da juíza de Coroatá é interpretada como um movimento do grupo Sarney para derrubar Dino e aliados por via judicial, já que o governador segue líder nas pesquisas e é franco favorito à reeleição. A ação contra Dino foi movida pela ex-prefeita de Coroatá, Teresa Murad, esposa de Ricardo Murad, que perdeu as eleições no município em 2016.
Na época, a derrota foi comemorada pela população como o fim da oligarquia Murad em Coroatá.
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