Entre janeiro e março de 2018, a quantidade de pessoas com Ensino Superior completo empregadas subiu 2,2%, enquanto que, no mesmo período, o número total de pessoas com emprego no País caiu 27,8%.
Saldo de empregos no Brasil
A área que apresentou o maior saldo de empregos entre as pessoas com Ensino Superior completo no primeiro trimestre de 2018 foi a dos profissionais com diploma de licenciatura. O número de licenciados admitidos, subtraindo a quantidade de demitidos, foi de 53.317.Em segundo lugar, aparece a área de Administração, com um saldo de 12.316 profissionais com Ensino Superior empregados.
Na sequência, aparecem as áreas de Enfermagem (2.120), Tecnologia da Informação (1.932), Recursos Humanos (471), Direito (287) e Logística (208).
A única área presente no índice que apresentou saldo negativo de pessoas com Ensino Superior completo empregadas foi a Engenharia, com uma redução de 123 postos de trabalho para pessoas qualificadas. “O saldo negativo em Engenharias mostra que infraestrutura e indústria ainda não se recuperaram da crise, pois são as que mais geram emprego para esta área”, comenta Capelato.
Diploma de faculdade é sinônimo de maiores salários
Além de terem mais estabilidade no trabalho, o Índice de Empregabilidade do Ensino Superior mostra que os profissionais com diploma de faculdade também têm salários mais altos em relação aos trabalhadores com Ensino Médio completo.
O que também chama a atenção, nesse quesito, é a diferença salarial existente entre homens e mulheres, independentemente do nível de escolaridade.
Mulheres entre 19 e 24 anos com diploma de faculdade ganham, em média, R$ 1.861,86; sem faculdade, a média feminina cai para R$ 1.131,49. Homens com Ensino Superior completo, na mesma faixa etária, recebem, em média, R$ 2.168,16; com escolaridade até Ensino Médio, a média salarial masculina para essas idades é de R$ 1.174,94.
Na faixa etária acima de 65 anos, os homens ganham até 77% a mais que as mulheres. De 50 a 54 anos, os homens têm salário 52% superior ao das mulheres. De 40 a 44 anos, a diferença cai para 36%. Já entre os mais jovens, de 19 a 24 anos, a variação é de 13%. Para Capelato, “a diferença de salário entre homens e mulheres vem reduzindo e tende a desaparecer com o tempo. Conforme as gerações avançam, as diferenças diminuem”.
Clique aqui para acessar o Índice de Empregabilidade do Ensino Superior completo, elaborado pelo Semesp
Conteúdo original na Revista QB
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