A Polícia Civil do Maranhão, por
intermédio do Departamento de Combate ao Roubo a Instituições Financeiras
(DCRIF) da SEIC, contando com apoio da Delegacia de Santa Luzia e demais
unidades desta Superintendência, prendeu no município de Santa Luzia, no sábado
(5), Clauton Barbosa Gonçalves, conhecido como “Gato” ou “Seco”, apontado como líder
de uma organização criminosa responsável pelos ataques a carros-fortes no
Maranhão.
Segundo informações da polícia, Clauton
Gonçalves comandou os ataques a carros-fortes em Bom Jesus das Selvas, no dia
25 de julho de 2017; em São Bernardo, no dia 9 de janeiro de 2018; e em Alto
Alegre do Maranhão, no dia 12 de abril de 2018.
O assalto ao carro-forte no povoado Caxuxa, em a Alto Alegre, teria rendido cerca de R$ 5 milhões à quadrilha.
IMAGENS DO CARRO-FORTE EXPLODIDO EM ALTO ALEGRE |
Por ocasião de buscas em um imóvel situado
no Povoado Ferro-Velho, em Santa Luzia, e em uma fazenda nesta mesma localidade,
foi apreendido um verdadeiro arsenal enterrado.
Foram apreendidos 4 fuzis cal. 5.56 mm,
um fuzil AK-47 cal. 7.62 x 39 mm, uma espingarda calibre 28, uma espingarda
calibre 12, subtraída na ação de Alto Alegre do Maranhão, duas pistolas Glock,
modelo G17, 9mm, centenas de munições calibre 28, 5.56 mm, 7.62mm, 7.62 x 39
mm, calca camuflada, balaclava e coldres.
Os policiais apreenderam, ainda, dezenas
de comprovantes bancários demonstrando uma intensa e frequente movimentação
financeira por parte do preso, a quantia de R$ 68.200,00, uma picape
Toyota/Hilux, um automóvel GM/Prisma, um quadriciclo Honda/Fourtrax, uma moto
Yamaha/XJ6N, uma moto Honda/Twister, duas motos Honda/CRF 230 cc.
Foram presos também Anilson De Sousa Carlos (vulgo "Dunga")
e Dayane Ribeiro Carlos, que prestavam auxílio a Clauton para esconder e
transportar os armamentos e demais objetos ilícitos, bem como o ajudavam na
lavagem do dinheiro auferido criminosamente.
Segundo a polícia, Clauton é bandido de
altíssima periculosidade, já tendo sido resgatado do interior de uma Delegacia
de Polícia e cumprido pena em presídio
federal.
Equipes da Superintendência de
Investigações Criminais (Seic) permanecem fazendo buscas na propriedade rural à procura de mais armamentos.
A polícia vai trabalhar para tentar chegar a mais integrantes da organização criminosa.
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