O Governo do Estado tem aumentado progressivamente a rede de tratamento nefrológico em todo o Maranhão. Para garantir a assistência integral e gratuita de pacientes renais crônicos através do Sistema Único de Saúde (SUS), 458 máquinas de diálise estão em funcionamento no estado, somando as da gestão municipal e estadual. Além destes equipamentos, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) firmou convênio com o município de Floriano (Piauí) e empresa privada para atendimento de 85 pacientes da região de Açailândia.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, cerca de 100 mil doentes renais crônicos precisam de tratamento de Terapia Renal Substitutiva no país – 85% assistidos exclusivamente pelo SUS. Um dos principais fatores de risco para doença renal crônica é a diabetes e a hipertensão.
“Temos, atualmente, 13 unidades habilitadas para o serviço de hemodiálise para atender o SUS na capital e no interior, somando uma capacidade instalada de mais de 35 mil sessões por mês. Também firmamos o convênio com a cidade de Floriano. As ações e investimentos da gestão Flávio Dino são no sentido de garantir e expandir a linha de cuidados aos pacientes crônicos”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
As 13 unidades estão instaladas em São Luís (5), Pedreiras (1), Bacabal (1), Imperatriz (2), Caxias (1), Timon (1), Codó (1) e Açailândia (1). Funcionando em três turnos, a capacidade total de pacientes é 2.748.
A SES tem adotado todas as medidas possíveis para garantir a entrega de novas unidades em diferentes regiões do estado, para fortalecer a rede de cuidados. Dentre elas, a construção de sete centros de hemodiálise, dos quais três estão previstos para serem entregues em 2018 nas cidades de São Luís, Pinheiro e São José de Ribamar.
“Compreendendo a necessidade e pela demanda de pacientes, o Estado investiu na cobertura no interior. Na capital, além do serviço no Hospital Carlos Macieira, estamos contratualizando 40 máquinas na rede privada, que já foi licitado. As empresas já foram credenciadas e estamos na fase de fazer a visita técnica para saber se as instalações físicas atendem ao nosso critério das portarias ministeriais que regem esse tipo de tratamento”, informa a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES, Carmen Belfort.
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