Há um mantra entre opositores do governador Flávio Dino acerca de qual obra estruturante foi construída pela gestão. Tem sido esta a principal crítica feita ao governo mais eficiente do Brasil, segundo o portal de notícias G1.
Há quem veja em viadutos as obras estruturantes. Recorramos às sagradas escrituras e veremos que uma das maiores obras de Deus foi a criação do ser humano. Coerente, pois, que entre nós pobres mortais, a valorização de homens e mulheres esteja entre os atos mais nobres.
Neste contexto, não há obra mais estruturante do que valorizar o ser humano e combater a desigualdade social. E não há forma mais eficaz de praticar isto que investir em educação.
São programas e ações que asseguram às crianças, jovens, adultos e idosos dignidade e conhecimento. Só pode entender a grandiosidade da obra do atual governo quem se sensibiliza ao ver crianças estudando descalças; escrevendo com toco de lápis; em palhoças, sem carteiras, onde o banheiro é o mato.
É disso que cuida o governador Flávio Dino quando oferece o Bolsa Escola para que as famílias de baixa renda possam adquirir material escolar para os filhos; ao construir, reconstruir e reformar escolas abandonadas por décadas e substituir escolas de taipa, barro e palha por prédios em alvenaria; ao oferecer oportunidade para jovens pobres de ingressarem em escolas de tempo integral e profissionalizantes com padrão de escola particular; ao proporcionar intercâmbio em outros países para alunos egressos de escola pública ou expandir e construir universidade pública e de qualidade.
A obra em construção no Maranhão é viva, perene, luminosa. Constrói o presente, prepara o futuro, mas tem ainda uma dimensão restauradora. É maravilhoso ver idosos, vítimas de um sistema opressor, com lágrimas nos olhos, sentados num banco escolar comemorando a alfabetização. Mais que correção de um modelo injusto e excludente, cada idoso e idosa que realiza o sonho de ler e escrever pela primeira vez, por meio do programa “Sim, eu posso!” dão exemplo de perseverança e crença num mundo melhor e mais justo.
Decerto, não deve ser fácil, para quem deixou o Maranhão com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, enxergar nas políticas públicas que visam melhorar os indicadores sociais, obra estruturante.
Basta lembrar que em pleno século 21, os tais críticos deixaram o Maranhão com ensino médio em apenas 58 dos 217 municípios do estado; um dos maiores índices de analfabetismo do país; escolas de taipa; professores com calendário regular de greves, para reivindicar melhores condições de trabalho e um tele-ensino de triste lembrança, que custou aos cofres públicos mais de R$ 100 milhões.
Para os doutos que se regozijavam com a pobreza do povo maranhense deve ser apavorante ver o Maranhão se destacar na melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); ter os professores mais bem remunerados do país; rede de escolas com ensino em tempo integral profissionalizante; gestão democrática nas escolas; Bolsa Escola; Cidadão do Mundo; Escolas Dignas. Esta é a obra que legará ao Maranhão crescimento com justiça social.
Radialista, jornalista. Secretário adjunto de Comunicação Social e diretor-geral da Nova 1290 Timbira AM.
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