Além da eleição de 2014, que foi um verdadeiro massacre do comunista em cima da oligarquia, o pleito de 2016 também evidenciou a perda de força da oligarquia Sarney e a ascensão de uma agenda de mudanças no estado. O oligarca e o seu MDB perderam as eleições municipais na imensa maioria das cidades, ratificando o declínio político do seu clã.
Outra derrota que entra pro rol do sarneyzismo de 2014 para cá foi a sofrida na Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem). A eleição do prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, apoiador declarado de Flávio Dino, expurgou qualquer tentativa de controle da instituição por parte de algum gestor ligado à oligarquia.
No Tribunal de Justiça (TJ) mais uma derrota, talvez a mais emblemática. A cunhada de José Sarney e tia de Roseana, Nelma Sarney, perdeu a disputa da presidência do TJ-MA para o desembargador Joaquim Figueiredo dos Anjos, que obteve o maior número de votos.
Além dessas, Sarney tentou a todo custo interferir na decisão estadual do PT, que, pela primeira vez nos últimos anos, marchará em um campo que não seja o sarneyzismo. Apesar da insistência do oligarca, o partido decidiu apoiar Flávio Dino e deflagrou mais uma derrota na oligarquia.
O mais novo caso de insucesso de José Sarney foi a decisão do DEM em compor aliança com Flávio Dino. Depois de muitas tentativas de intervenção na cúpula do partido no Maranhão, inclusive com a influência do oligarca, o democratas manteve a posição de caminhar ao lado dos comunistas nas eleições de outubro.
Por isso Sarney está com ódio de Flavio Dino. E já determinou uma campanha de ódio, agressões e baixarias. Exemplo está sendo a campanha do seu jornal contra os pastores e padres que são capelães das Forças Militares do Estado.
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