Há duas semanas que correm comentários do afastamento do delegado Ney Anderson Gaspar (foto abaixo), do Departamento de Combate ao Crime Organizado. Uma das principais justificativas passadas ao blog seria a ligação que existe entre Gaspar e o ex-superintendente da SEIC, delegado Thiago Bardal, preso por acusação de participar da máfia do contrabando no Maranhão, que resultou também na prisão de oficiais e militares de menor patente no Maranhão. Mas não há nada que incrimine o delegado afastado com o contrabando.
O afastamento, conforme informações ao blog há 15 dias, eram favas contadas e que não teria nenhuma relação com o depoimento dado ao delegado Ney Anderson Gaspar pelo contratante da morte do jornalista Décio Sá, o bandido Júnior Bolinha.
O responsável pelo assassinato do jornalista aponta, pela segunda vez, nomes de empresários no consórcio que vitimou Décio Sá. Da primeira vez, ele citou o nome do Marco Túlio Regadas, dono da Franere, em uma carta publicada aqui no Blog do Luis Cardoso e no Jornal Pequeno.
Dois dias depois, o blog tomou conhecimento de que Bolinha estava querendo mesmo fazer extorsão de R$ 2 milhões de Marcão, como é mais conhecido o dono da Franere. Como o empresário não aceitou, veio a carta. O blog publicou a tentativa de extorsão.
Agora, Bolinha tenta colocar para dentro do crime praticado por ele um ex-secretário de Segurança Pública e até membro do Ministério Público, de forma completamente equivocada.
Com a divulgação do afastamento do delegado, o secretário Jefferson Portela fica na obrigação de esclarecer as razões legais da saída do policial de tão importante delegacia; até mesmo para que não paire nenhuma dúvida sobre sua atitude.
Ou caberá ao delegado contar o que é verdadeiro sobre o depoimento tomado junto ao matador de Décio Sá e informar o que concluiu a respeito.
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