Os rios Itapecuru, Mearim, Corda, Anil, Gurupi, Grajaú, Munin, Parnaíba, Pindaré, Tocantins, Turiaçu, Maracaçumé, agonizam como se estivessem dando seus últimos suspiros. As populações ribeirinhas estão ficando sem opção de pesca e pouca água tem para as lavouras familiares. Ao que parece, só o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, não sabe que essas mortes lentas estão acontecendo no Maranhão. Pelo menos foi o que deu a entender hoje ao ser entrevistado no Bom Dia Mirante.
Como se os nossos problemas decorrentes dos danos causados ao rios maranhenses não existissem, o ministro ocupou uns três blocos do primeiro jornal do dia da TV, de onde é sócio-proprietário só para discorrer sobre as questões nacionais.
Deixou claro os fracassos, como nas cobranças das multas ambientais que não ultrapassam a 5% do total a ser recebido a cada ano. O Ibama multa e só quem paga são os pequenos infratores.
Sarney Filho falou das queimadas e aproveitou para jogar a culpa em São Pedro, esquecendo que medidas preventivas poderiam ser tomadas ao longo dos anos.
Em mais uma curta passagem pelo Maranhão, por onde pretende ser senador da República, pouco ou quase nada foi lembrado pelo ministro. E olha que já ministro da mesma pasta outra vez, no governo de Fernando Henrique Cardoso. E o que ele fez pelo meio ambiente do Maranhão? Talvez, nem ele mesmo saiba.
Nossos rios estão poluídos e a diminuição de água é o maior problema. Esperávamos que Sarney Filho fosse sugerir alguma medida, apontar alternativas do seu Ministério, mas nada.
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