O ex-ministro Antonio Palocci está disposto a detonar
de vez o PT. Junto com Renato Duque, ex-diretor da Petrobras,
Palocci negocia um acordo de delação premiada no qual pretende
revelar como as propinas originadas do esquema de corrupção na estatal
abasteceram as campanhas do partido e o bolso do ex-presidente Lula.
Na próxima sexta-feira, 5 de maio, Duque deverá prestar depoimento ao juiz
Sergio Moro – e dar uma amostra das revelações explosivas que estão por vir.
Para o PT, os segredos de Palocci e Duque certamente causarão mais estragos que
as acusações feitas pelo ex-líder do governo no Senado Delcidio do Amaral, que
acusou Lula e Dilma de obstrução da Lava-Jato.
O temor inspirado pela delação de Palocci também deixado o meio
econômico de cabelo em pé. O ex-ministro da Fazenda, que chegou a despontar
como a melhor possibilidade presidencial para substituir Lula, tinha um bom
trânsito entre empresários e banqueiros. Quando deixou o governo, em função das
revelações de que o seu patrimônio se multiplicara inexplicavelmente, Palocci
passou a prestar consultorias para diversas companhias, ganhando uma fortuna,
embora não se saiba a natureza dos serviços oferecidos aos seus clientes. (Veja
online)
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